Casa Pia anunciou, em comunicado, saída de Rúben Amorim do clube.
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O Casa Pia anunciou, em comunicado, saída de Rúben Amorim do clube. Na base deste desfecho, que incluiu outras elementos da equipa técnica, está o castigo aplicado pelo conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, suspenso depois pelo Tribunal Arbitral do Desporto.
O Casa Pia deu "como terminado o seu estágio", assim como a dos adjuntos Carlos Fernandes e Adélio Cândido.
O Casa Pia foi sancionado pelo CD federativo ao pagamento de uma multa de 14 mil euros, derrota em dois jogos e realização de outros cinco à porta fechada, por alegada violação dos regulamentos por parte de Rúben Amorim.
O antigo jogador de Benfica, Braga e Belenenses estava impedido, enquanto "treinador estagiário", de dar indicações para o campo, tendo sido castigado com uma suspensão de três meses, 2.600 euros de multa e inibição de ser inscrito como treinador durante um ano.
Eis o comunicado na íntegra:
"É do conhecimento público que a Direcção do clube repudiou com veemência, e continua a repudiar, os termos do Acórdão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, que aplicou ao Clube, e a dois dos seus técnicos, das sanções mais graves desportivas e financeiras algumas vez aplicadas.
Também é do conhecimento público que, na sequência do Recurso e Providência Cautelar apresentados pelo Clube e seus Técnicos junto do Tribunal Arbitral do Desporto, este, em tempo útil, e preventivamente, suspendeu as sanções aplicadas, no que se refere à realização dos jogos à porta fechada e suspensão do treinador principal José da Paz Reis e do treinador estagiário Rúben Amorim.
Contudo, as implicações desportivas e financeiras do Acórdão, mesmo tendo em conta a decisão favorável preventiva do TAD, não obstaram a que, por razões de ordem pessoal, e apesar dos esforços da Direcção em sentido contrário, o técnico principal tenha apresentado a sua demissão e o treinador estagiário tenha dado como terminado o seu estágio junto do CPAC. E, em consequência, que também os treinadores adjuntos Carlos Fernandes e Adélio Cândido tenham decidido desvincular-se do CPAC.
Resta à Direcção agradecer o excelente trabalho desenvolvido por José da Paz Reis, Carlos Fernandes, Adélio Cândido e Rúben Amorim, como o comprova a perfomance desportiva do Clube no Campeonato de Portugal da presente época, e desejar-lhes as melhores felicidades pessoais e desportivas.
São óbvios, e gravíssimos, os prejuízos que a decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol já causou ao Clube.
Manter-nos-emos irredutíveis na luta pela Verdade e pela Justiça.
O Presidente da Direcção
Prof. Doutor Victor Franco"