Os quatro golos de Lenno permitiu ao Pedras Salgadas subir ao 11.º lugar e escapar às posições abaixo da linha de água.
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Um de pé direito, outro à custa de um erro do defesa, um chapéu ao guarda-redes e, para terminar, um remate certeiro na sequência de uma bola parada. Esta é a descrição resumida da tarde de Lenno, avançado brasileiro do Pedras Salgadas, da Série A do Campeonato de Portugal, que apontou os quatro golos com que os transmontanos venceram o Vilaverdense por 4-2. O triunfo permitiu ao Pedras Salgadas subir ao 11º lugar e escapar, por agora, às posições abaixo da linha de água.
"Foi uma tarde inspirada. Fiquei muito feliz por poder ajudar a equipa. É fruto do trabalho que tenho vindo a fazer", começa por dizer o dianteiro a O JOGO que, esta época, só tinha um tento na conta pessoal. "Os avançados passam por momentos assim...", suspira Lenno cujo pecúlio, na época passada, foi bem melhor: 23 golos em 26 jogos que contribuíram para o título de campeão da AF Viana do Castelo do Limianos.
Natural do Maranhão (Brasil), Lenno só vive do futebol e até gosta de morar na pequena freguesia de Bornes de Aguiar. "É uma terra bem sossegada comparada com a correria do Brasil e eu identifico-me com isso", conta. No entanto, Braga e Ponte de Lima são mais atraentes. "Braga tem tudo... e também costumo ir a Ponte de Lima visitar os meus ex-colegas", revela. O mais difícil na adaptação é o frio. "Não estou habituado, mas faço o possível para me adaptar. Em Maranhão, o mais frio que fazia eram 26 graus", lembra.
Lenno, que chegou a Portugal em 2016/17, sonha chegar aos campeonatos profissionais. Por agora, até já tem uma equipa preferida no futebol nacional. "Identifico-me com o FC Porto e com a cidade que já visitei. Quero ir em breve ver um jogo no Dragão", conclui.