Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores de Moreirense e Benfica no jogo da sexta jornada da I Liga, que as águias venceram por 2-1.
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MOREIRENSE UM A UM
Mateus Pasinato 5
Sem grande trabalho, o guarda-redes sofreu dois golos sem nada poder fazer para os evitar.
João Aurélio 4
O lateral direito defendeu com segurança e deu largura e profundidade ao ataque, mas manchou a boa exibição no segundo golo das águias.
Iago Santos 6
Sempre bem posicionado, o central esteve imperial na sua zona de acção. Infeliz, viu um desvio de cabeça encontrar a de Rafa...
Steven Vitória 6
Concentrado e determinado, complementou com nota positiva a ação do companheiro do eixo da defesa.
Djavan -
O azar bateu-lhe à porta antes de ter tempo para aquecer.
Fábio Pacheco 6
Disciplinado e rigoroso, o trinco foi um filtro importante no processo defensivo dos cónegos.
Filipe Soares 7
O médio deu coesão ao meio campo e teve uma acção importante na construção e dinâmica ofensiva.
Alex Soares 6
Não regateou esforços no sentido da manter a consistência do meio campo e de alimentar o ataque.
Luther Singh 6
Surgiu a espaços na primeira parte e foi mais consistente na segunda. Marcou o golo minhoto.
Bilel 6
O ala causou aflições aos laterais contrários mas não teve sucesso na meia-distância.
Nenê 5
O ponta-de-lança deu trabalho mas não foi eficaz nas ocasiões de que dispôs.
Anthony D"Alberto 6
Entrou a frio mas foi crescendo no jogo. Cruzou para o golo de Luther Singh.
Luís Machado 5
Apesar de esforçado, pouco trouxe ao jogo.
Fábio Abreu 4
Entrada inglória do ponta-de-lança.
BENFICA UM A UM
Vlachodimos 6
Fez uma boa defesa a remate de Singh aos 48" e não teve qualquer responsabilidade no golo sofrido.
André Almeida 5
Visivelmente fora de forma, o lateral até cumpriu a nível defensivo, mas subiu pouco no terreno e a equipa acusou essa falta de largura no corredor direito.
Rúben Dias 7
Passou grande parte do jogo a defender no meio-campo e revelou excelente controlo da profundidade, não dando hipóteses aos avançados contrários. Também revelou dotes de lateral ao cruzar para a área no início do lance do 1-1.
Ferro 6
Cumpriu com autoridade a missão de braço direito de Rúben Dias, revelando bom entendimento com o colega quando a equipa correu riscos ao defender tão alto. Aos 36" fez um grande corte a tirar o pão da boca a Nenê e, aos 63", rematou de longe a rasar a barra.
Grimaldo 6
Durante muito tempo foi o único parceiro de Rafa na missão de desmontar a defesa do Moreirense. Na primeira parte tentou a sua sorte duas vezes, com ambos os remates a serem intercetados. Na segunda parte foi várias vezes à linha, mas sem o sucesso desejado.
Fejsa 5
Disfarçou a inoperância na missão de construir com alguns cortes vistosos em antecipação no meio-campo do adversário.
Taarabt 6
Circulou a bola com rapidez e procurou os extremos para escapar ao congestionamento do corredor central. Um poço de força e vontade sempre à procura de jogar simples e com critério.
Pizzi 5
Teve uma boa oportunidade para inaugurar o marcador, aos 15", mas rematou às malhas laterais. Este foi um dos momentos em que o maestro das águias deu um ar da sua graça, pois, enquanto esteve em campo, raramente conseguiu libertar-se da marcação dos médios rivais.
Raúl de Tomás 4
Mais um jogo esforçado e combativo, onde, com a bola nos pés, nada lhe saiu bem. Começa a ser um caso clínico.
Seferovic 6
Movimentou-se bem no ataque à procura de espaços, mas revelou lacunas a tabelar com os colegas. Na finalização, a situação não estava famosa até ao cabeceamento certeiro que deu os três pontos ao Benfica.
Gedson 5
Dispôs de duas boas oportunidades para testar meia distância, mas demorou a decidir e permitiu que os adversários cortassem a bola.
Caio Lucas 5
Uma boa ação pela direita por entre várias perdas de bola.
Jota 6
Surgiu na esquerda a cruzar com conta, peso e medida para Seferovic fazer o 2-1.
A FIGURA
Rafa 7
Dono do mapa que conduzia à reviravolta
Quando o Benfica parecia estar a afundar-se na falta de imaginação e eficácia no último terço, Rafa pegou nas rédeas do jogo e, com velocidade e irreverência, conduziu o campeão nacional à reviravolta. As fintas estonteantes e incursões entre o lado esquerdo e o corredor central baralharam o sistema defensivos dos cónegos e foram o aperitivo para um golo à matador que devolveu a crença à equipa de Bruno Lage. Nada mau para um jogador que terminou a primeira parte em sérias dificuldades após uma das várias faltas que sofreu, o único antídoto que os marcadores encontraram para o travar.