Augusto Inácio após a derrota do Aves em casa do Boavista.
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O Aves começou mal o campeonato, com uma derrota em casa do Boavista, por 2-1. "O que me disse este jogo é que o Boavista foi mais forte nos primeiros 20 minutos, período em que conseguiu marcar um golo, e depois começou-se a ver um Aves mais criativo e mais personalizado e acabamos a primeira parte bem, por cima do jogo, e fizemos o empate. Tenho respeito pelo Boavista, mas na segunda parte só deu Aves. O Boavista não conseguiu penetrar na nossa área, tivemos o controlo absoluto do jogo e oportunidades muito mais flagrantes a nosso favor para fazer o 2-1", observou Augusto Inácio.
"Depois aconteceu um golo que se vê em muitos jogos, um jogador que vai em corrida com o outro e é possível que tivesse tocado no adversário, mas sem intenção, e provocado a sua queda. O penálti foi marcado e o Boavista acabou com o credo na boca e por ganhar um jogo sofrido. Senti hoje pela primeira vez desde que remodelámos o nosso plantel o Aves jogar um pouco à imagem do que quero, sem medo de assumir o jogo, sem chutões para a frente, a tentar jogar, a tentar triangular, sempre à procura de um futebol positivo e por isso os meus jogadores mereciam muito mais do que isto. Senti que ganhei uma equipa e isso dá-me esperanças para o futuro de podermos fazer um belíssimo campeonato", disse ainda o treinador avense, deixando depois reparos à arbitragem.
"As novas leis de jogo visam ganhar mais tempo útil de jogo e o que vi hoje foi o guarda-redes do Boavista constantemente a perder tempo e o que me custa é o árbitro, nos descontos, mostrar um cartão amarelo para inglês ver. Depois o jogador repetiu a mesma situação e o árbitro já não lhe mostrou o mesmo amarelo. Muito antes já lhe devia ter mostrado o amarelo, para não perder tanto tempo", fechou.
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