O jovem treinador colocou o Nacional na posição de grande sensação da II Liga, conquistando recordes que agora o inscrevem na história do clube.
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Tiago Margarido, de apenas 35 anos, deixou, desde já, uma marca imediata no Nacional, conseguindo transformar a equipa insular em apenas seis meses.
O jovem treinador colocou o Nacional na posição de grande sensação da II Liga, conquistando recordes que agora o inscrevem na história do clube.
Em 17 partidas do campeonato, dois registros reforçam ainda mais a sua posição na história do clube da Choupana: o número de pontos conquistados e o total de golos marcados.
Desde a temporada 2005/06, quando ainda competia na I Liga, o Nacional não conseguia acumular um total de 34 pontos ao final da primeira metade da temporada (uma média de dois pontos por jogo). Naquela época, sob o comando de Manuel Machado, com Ivo Vieira como adjunto, a equipa contava com jogadores renomados como Diego Benaglio, Chainho, Miguelito, Patacas, Nuno Viveiros, Bruno e Alexandre Goulart.
Nessa temporada, alcançaram o quinto lugar e garantiram a segunda qualificação para as competições europeias. Para encontrar uma primeira metade de temporada do Nacional que supere a atual, é necessário retroceder até 2001/02, quando acumularam 35 pontos.
Além da colocação na tabela, ocupando o segundo lugar a apenas dois pontos do líder Santa Clara, o desempenho ofensivo da equipa nesta primeira metade da temporada também merece destaque. Nunca o Nacional apresentou uma produtividade ofensiva tão elevada no século XXI. Os 33 golos marcados colocam-no na liderança dos mais eficientes, refletindo uma média de quase dois golos por partida.