"O meu feeling é que estamos no rumo certo na identidade de ser Vitória"

Álvaro Pacheco espera conduzir o Vitoria a mais uma eliminatória da Taça de Portugal, dependendo isso de um êxito no castelo sobre o Lank Vilaverdense. O técnico dos conquistadores parte para o sexto jogo no leme, agora na ressaca de duas derrotas frente a Moreirense e FC Porto, pelo que a prova de acesso ao Jamor surge como vitamina perfeita para o momento.

"Foram semanas importantes para o nosso processo de crescimento, o treinar de rotinas. Os jogadores estão mais identificados com as ideais que pretendemos e coordenados no caminho a seguir. O meu feeling é que estamos no rumo certo na identidade de ser Vitória", sublinhou, disparando foco para o encontro imediato. "Se queremos continuar na prova, temos de ganhar, não há tempo para recuperar. Vamos em busca do que queremos", adianta o timoneiro do Vitória, admitindo a dimensão do desafio pela frente, pelo escalão do rival e também pelo débil momento classificativo que o mesmo apresenta.

"São desafios para os quais temos de estar preparados e trazer a vitória como queremos. Pedi seriedade antes do jogo com o FC Porto, da mesma forma que pedi para o jogo com o Moncarapachense. Aqui é a mesma coisa, somada de responsabilidade, competitividade e ambição. Temos de lutar por sermos melhores, mostrar a vontade de continuar na Taça e impor o nosso jogo. Temos de ser sérios, não olhando para o adversário. Temos o sonho de chegar o mais longe possível e temos de fazer as coisas acontecerem!", avisou Álvaro Pacheco.

"O Vilaverdense tem crescido e chega aqui sem responsabilidade alguma, vão jogar sem pressão, tranquilos e a enfrentar o jogo pelo jogo. É um adversário que tem caraterísticas próprias, que gosta de aproveitar determinados espaços. É uma equipa aguerrida que não desiste, a classificação engana um bocadinho, sobretudo vendo as últimas exibições", contextualiza o técnico do Vitória de Guimarães, que conheceu muitos destes jogadores do Vilaverdense no seu projeto altamente bem sucedido em Vizela.

"Treinei muitos deles e vai ser bom revê-los. Ajudei-os a crescer e eles a mim. É também um clube que esteve no caminho do Vitória quando a equipa venceu a Taça em 2012/13. Mas é tudo passado, temos é de ter sucesso no presente e construir o futuro", observou.