Declarações de Borja Sainz em entrevista à revista Dragões
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Aos 24 anos está agora no maior clube que representou. Sentiu isso desde o primeiro segundo?
Sim, desde o primeiro dia que percebi que este clube é especial e que todos aqui são parte de uma família. Assim que cheguei recebi muito apoio dos adeptos, dos meus companheiros, do staff, do presidente e da equipa técnica. Estou muito contente aqui.
Como surgiu o convite do FC Porto e o que lhe despertou?
É o maior clube em Portugal, sempre vi jogarem aqui grandes jogadores e ganharem títulos muitos importantes, então nem pensei quando recebi a chamada. Disse logo ao meu agente que queria vir para cá e ganhar títulos.
Nas primeiras pesquisas habituais, o que mais o impressionou?
As Ligas dos Campeões, claro. Não é qualquer clube que ganha uma Champions. Muitos clubes com muito mais dinheiro dariam tudo para conquistarem esse troféu. Acho que também por isso o FC Porto é bastante reconhecido.
No primeiro dia mostrou-se "ansioso por começar a competir" no Estádio do Dragão. Como se sentiu frente ao Twente e ao Atlético de Madrid?
Foram momentos muito emotivos para mim. Nos primeiros dias, custou-me um pouco a adaptação, porque venho de um país diferente, mas desde o início que os meus colegas me ajudaram sempre e essa estreia no Estádio do Dragão foi incrível. Ë marcante conhecer os adeptos, porque são eles que depois nos apoiam todos os dias e pagam para nos ver e animar. Eles passam-nos que sentem pelo FC Porto.
Disse também que esperava viver "um grande ano". que é preciso para concretizar essa expectativa?
Acho que a equipa está a trabalhar bastante bem e isso viu-se nestes primeiros jogos. É esta a linha a seguir, porque estamos a treinar melhor a cada dia. Só pensamos num jogo de cada vez e não no futuro.
A nível individual, leva uma assistência e dois golos. Como viveu esses momentos?
Foram momentos felizes e de emoções fortes, porque, como disse, no início custou um bocadinho, sentia-me estranho nos jogos e a confiança não era a mesma, porque ainda não estava entrosado com os meus colegas e com as ideias do mister. Quando és novo na equipa, custa sempre um bocadinho, mas quando entras na dinâmica é muito emocionante porque sentes-te bem e, quando a equipa ganha, ficas ainda melhor.
Aquela jogada do pontapé de bicicleta no clássico foi estudada ou saiu naturalmente?
Saiu naturalmente. Colocámos a bola na frente, o Luuk penteou-a de cabeça e eu ataquei-a com tudo.