"O autocarro estava cheio de garrafas, uma garrafa para todos já nos deixava bem"
Pedro Gonçalves, médio-ofensivo do Sporting, foi o convidado do programa do youtube/podcast “Ar Livre”, de Salvador Martinha, publicado esta terça-feira
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Vencer a Taça de Portugal: “Era o único título que me faltava, no Sporting, talvez aquele que me deixou mais feliz porque era o único que me escapava em Portugal. Nunca podemos dizer que não [a títulos europeus], mas é difícil.
Festejos pela conquista do campeonato: “Não gosto mesmo [de álcool] mas, naqueles momentos, quem vai dizer que não? O autocarro estava cheio de garrafas, uma garrafa para todos já nos deixava bem. No dia seguinte tínhamos um lanche/jantar com as famílias e eu nem fui, fiquei em casa e tomei um comprimidozinho, porque doía-me a barriga e a cabeça. [Festa não influenciou preparação para a Taça de Portugal] porque temos sempre aqueles três dias de treino, nos quais nos focamos muito, tivemos quinta-feira, sexta-feira e sábado para nos mentalizarmos de que era um jogo muito importante, e que era um título que nos escapava há algum tempo, queríamos conquistá-lo.”
Jogo com o Benfica no Jamor: “Dormi muito melhor, mais descansado, nos últimos dois jogos, contra o Benfica, na Luz, e contra o Vitória de Guimarães, em Alvalade, senti que não dormi bem, estava muito ansioso, este foi mais tranquilo. Com o passar do tempo, com a luz e o sol, o campo parece que começa a ficar seco, fica rápido, depois, de repente está muito seco. Vêem-se muitos jogadores a tentar conduzir a bola e a bola prende, o jogo fica mais lento. Como é um campo mais aberto, sentes mais o vento, a bola pode levar uma direção que não queremos, vimos a acontecer em alguns remates em que a bola ia para longe.”
Elogios de Rúben Amorim: “Os elogios do mister Rúben Amorim deixavam-me mais confiante, pelo discurso que tem.”
Não ser convocado para a Seleção, o que veio a acontecer agora: “[Roberto Martínez] não tem de dizer nada, está a fazer o trabalho dele, eu compreendo, só tenho de seguir em frente.”