Treinador do Feirense falou em conferência de imprensa antes do jogo frente ao Boavista, comentando as críticas à arbitragem na última jornada
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Nuno Manta Santos recordou a receção ao Vitória onde, pela primeira vez, falou de arbitragens. Na conferência de imprensa de antevisão ao jogo diante do Boavista, o técnico falou na revolta dos jogadores.
"O último jogo já passou. Na flash ainda não tinha visto as imagens, mas, depois de as rever, tinha de chamar à atenção para o que se estava a passar. Não foi só a questão do penálti nem foi só o jogo com o Vitória SC. Não quis arranjar desculpas para a derrota. Tem sido um acumular de situações desde o início do campeonato, até na Taça de Portugal e na Allianz Cup, onde o critério não tem sido equilibrado nem constante. Os jogadores e a administração estavam revoltados, chamei à atenção para o que se tem vindo a passar, até porque todos os outros clubes se fazem ouvir", explicou o treinador.
No sábado, às 18 horas, o Feirense volta a entrar em campo e Nuno Manta Santos quer os três pontos. "No Bessa, vai ser um jogo onde temos de somar pontos se queremos sair do lugar onde estamos e se nos queremos manter na I Liga. Um jogo importante e difícil. O Boavista mudou de treinador, manterá algumas dinâmicas e rotinas, mas deve ter aspetos de jogo novos. A vitória seria fundamental. Vamos ao Bessa com essa ambição", afirmou.
Para finalizar, o treinador abordou o mercado de transferências que fechou ontem. "Fazendo o balanço entre as entradas e as saídas, sentimos todos que podemos ficar mais fortes, com mais qualidade e com mais soluções para o resto do campeonato. Sentimos que estas mudanças eram boas para todos. As lesões também explicam um pouco as investidas ao mercado. Por muito que se tente explicar, algumas lesões que temos tido não são normais nem muito habituais. Têm sido casos graves que levam a paragens de 4, 6 a 8 semanas e depois há ainda o abaixamento de forma dos jogadores, que não voltam nas melhores condições. Precisam de tempo, mas o tempo para nós é escasso. A sobrecarga de jogos de dezembro e janeiro também pode ter provocado algumas lesões. É futebol...", rematou.