"No Benfica ficaram chocados por mostrar mais do que um jogador que vinha do Real"

Emprestado ao Dijon, Cádiz mantém-se em França no período de quarentena, à espera do regresso do futebol, mas também ainda na incerteza quanto ao seu futuro.

"O Dijon tem opção de compra e não sei se a vão exercer. Caso contrário, volto ao Benfica para fazer a pré-época. Não sei se para ficar ou ser emprestado de novo. Ainda tenho quatro anos de contrato com o Benfica", declarou, em entrevista ao portal venezuelano "Futbol del Barrio". E apesar da indefinição, mostrou forte ambição, aspirando ainda a voltar à Luz. "Vou continuar a trabalhar para conquistar êxitos. Vou dar tudo e trabalhar muito duro para jogar no Benfica e se possível noutro grande europeu, que é o sonho de qualquer jogador", disse.

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Feliz pela mudança para França - "foi o melhor que podia ter feito, o futebol é muito mais competitivo a nível físico", justificou -, culpa a lesão na pré-época de 2019/20 para não ter ficado na Luz. "Comecei a voar. Na segunda semana, depois de um jogo-treino no Seixal, aberto aos adeptos, todos ficaram chocados por demonstrar mais do que um jogador que vinha do Real Madrid [De Tomás]", recordou, falando da lesão sofrida ante o Anderlecht.

"A equipa foi para os Estados Unidos e eu fiquei em Portugal a recuperar. Quando voltei eles andavam de Ferrari e eu num Corsa", atirou, assumindo que "com a contratação de outro avançado [Carlos Vinícius] já não havia espaço" para si na equipa.

Apesar de ter estado pouco tempo ao serviço das águias, Cádiz ficou marcado. "O Benfica é um país e jogar no Estádio da Luz é incrível", afirmou, revelando até uma confissão de Raúl de Tomás a propósito do centro de treinos encarnado. "Disse-me que não tinha nada a invejar ao do Real Madrid", lançou, reforçando: "Tem tudo. Piscinas no balneário, campo de basquetebol, dormitório, cozinhas cinco estrelas para os jogadores..."