Momento marcante para Jota: "No dia anterior tinha falado com o Renato Sanches"
Avançado do Benfica recordou o primeiro golo pela equipa principal.
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O extremo Jota participou no domingo com Roderick, também formado no Benfica e hoje no Famalicão, numa sessão de perguntas e respostas da Liga.
O jogador das águias admitiu já olhar para o regresso da competição e até deixou um desejo: "Quando voltarmos, queremos proporcionar bons espetáculos." Jota, que já sabe que o plantel voltará aos treinos, salvo algum imprevisto, a 4 de maio, também confessou durante a conversa paralela a este "quiz edition" via redes sociais da Liga, já sentir "saudades da bola e do balneário", ele que não treina desde 12 de março com os companheiros.
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Tal como O JOGO revelou atempadamente, Jota poderá vir a ser emprestado na próxima época, mas o atleta diz que, para si, "neste momento só existe o Benfica e assim vai continuar a ser", mesmo sabendo que a concorrência aumentará com Pedrinho.
Jota frisou que "ganhar o Europeu [de sub-19 em 2018] e ser campeão pelo Benfica, no ano passado, foram os pontos mais altos" da sua carreira, mas apontou: "Agora isso acabou e é hora de querer conquistar mais coisas."
Na presente época, Jota participou em 19 partidas e fez dois golos em 548 minutos. Aos 21 anos, o jovem foi uma das apostas de Bruno Lage, que o conhecia bem dos bês. E foi da passagem por essa formação que Jota recordou um golo especial em 2018/19: "Lembro-me do golo ao Arouca, que marquei de cabeça. No dia anterior tinha falado com o Renato Sanches e disse-lhe que ia marcar para lhe dedicar e celebrar da mesma forma que ele quando fez aquele golaço na Luz [estreia a marcar, contra a Académica, a 4 de dezembro de 2015]. E foi o que aconteceu."
Atacante anda a aprender russo
Num plano mais pessoal, Jota também falou um pouco do tempo que tem passado confinado. Explicando que isso não o afetou muito porque "já fazia muita vida em casa" antes da pandemia, o extremo revelou que tem aproveitado para, além de treinar e trabalhar, estudar russo.
"Comecei a aprender russo, já sabia outras línguas. Não quero dizer que sou como o Seferovic, que fala sete línguas, mas falo o básico de algumas" afirmou o camisola 73 das águias, que também tem tido no colega Zlobin, russo, um parceiro de aprendizagem e troca de dúvidas mútuas.