ENTREVISTA, PARTE II - Ricardinho termina contrato com o Santa Clara no final da época, mas diz-se “tranquilo” em relação ao futuro. Médio tem sonhos por concretizar, mas prioridade é “compensar a família”.
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Ricardinho tem 26 anos e, salvo algum imprevisto, muita carreira pela frente. O contrato que o liga ao Santa Clara expira em junho, mas, ao longo do tempo, o médio aprendeu a “viver o dia a dia”, pelo que a prioridade é “melhorar a vida da família”.
Que peso tem a figura do Ricardinho no balneário do Santa Clara?
-O mais importante é ter consciência de que sou um dos mais experientes, um dos capitães e servir de exemplo para o que os outros fazem. Tenho de mostrar responsabilidade, mas ninguém olha para mim como um jogador de estatuto diferente, porque também não o tenho. Essa é a base para o Santa Clara continuar a ter sucesso.
Ainda só foi titular em quatro jogos esta temporada. Esperava ter mais tempo de jogo?
-Queremos jogar sempre. Não comecei logo a pré-época e os meus colegas estavam bem. Agora apareceu uma nova lesão, mas penso em voltar bem. Tenho plena consciência da minha qualidade e da dos meus companheiros. Os momentos surgem sempre, há que estar preparado. Não estou preocupado, estou tranquilo. Vou dar sempre o máximo por este emblema.
Onde se imagina na próxima época?
-Tenho contrato com o Santa Clara até ao final desta temporada. Espero sempre o melhor e penso em dar o máximo. Logo vemos. Não é uma resposta para esta fase, veremos o que o futuro me reserva. Estou muito tranquilo.
Que sonhos é que ainda tem por cumprir no mundo do futebol?
-Os anos foram passando e aprendi a viver o dia a dia. O mais importante é tentar melhorar a vida dos meus. Tenho sonhos, mas guardo-os para mim, porque ainda tenho muito tempo pela frente. Penso, acima de tudo, em compensar a minha família pelos sacrifícios que fizeram por mim e pela minha carreira. Quando concretizar os sonhos que tenho, revelo quais são [risos].