Médio reencontra o Arouca, com quem sofreu o primeiro choque de realidade. Saída foi negada e já se percebeu porquê
Corpo do artigo
Uma volta depois de ter saltado do onze para a bancada, a seguir à receção ao Arouca, Nico González tem estado de novo entre as opções iniciais de Sérgio Conceição, mas com muito para contar entre um momento e outro. No final de 2023, a saída era muito falada, em nome da escassa utilização e até ausência nas convocatórias - chegou a ficar de fora em cinco jornadas consecutivas - mas o FC Porto nem quis conversa com o Girona, com quem tinha disputado a contratação do jogador no verão. Sérgio tinha outros planos para o galego, que em janeiro se agarrou à titularidade.
Proveniente do campeonato espanhol, onde representou Barcelona e Valência, a adaptação de Nico era previsivelmente mais rápida por comparação a reforços de outros continentes. De facto, o jogador de 22 anos não demorou muito a atuar de início, mas o empate (1-1) frente ao Arouca provocou o primeiro “choque” com a realidade. A forma algo passiva com que abordou o lance do golo dos arouquenses mereceu chamadas de atenção e reparos da equipa técnica. No jogo seguinte, contra o E. Amadora, ficou de fora. Até 2024, só voltaria a ser titular uma vez na I Liga. O reencontro com o Barcelona, na Liga dos Campeões, apenas adensou a curiosidade dos espanhóis, que imaginavam Nico a pegar de estaca. Indiferente a tudo isso, Sérgio transmitiu várias mensagens: o médio tinha de “dar à pierna”, porque “jogar no FC Porto, mesmo vindo de Barcelona, Bayern ou Real Madrid não são favas contadas”.