"Não sonho, penso que é possível ganhar"

Sentimento de vingança? "Não há vingança nenhuma, há um jogo de futebol, todos os jogos tem histórias diferentes e temos de perceber que nenhum resultado pode mudar o nosso rumo. O que se passou o ano passado foi no ano passado. Ponto. Não fizemos algumas coisas que devíamos ter feito e o adversário foi muito eficaz. Não há vingança, há olhar para o Liverpool, que esta temporada em 16 jogos neste estádio empatou dois, contra o [Manchester] City e Leicester. O ano passado foi finalista da Liga dos Campeões, sabemos todo o poderio, sabemos todos esses milhões, uma diferença grandíssima, mas os nossos milhões são o rendimento diário, o trabalho, as nossas características dependendo do jogo. O valor das equipas não se mede por aí, mede-se pelo trabalho. O Militão, por exemplo, chegou por uma verba e agora é vendido por verba muito superior. Temos de aproveitar as oportunidades, estes desafios fantásticos, de estar nas oito melhores equipas do mundo. Temos de desfrutar".

Ambição: "Todos nós temos os nossos sonhos, metas, ambição, não digo que não, mas o foco é o momento amanhã, percebermos a competição em que estamos, o adversário, pouco tempo de preparação, e que tenhamos no final do jogo um resultado positivo que nos dê a oportunidade de discutir a eliminatória no Dragão".

O que sonha para o jogo? "Não sonho, penso que é possível ganhar aqui amanhã. Preparamos o jogo nesse sentido e é isso que vamos trabalhar. Trabalhar muito, perceber o que queremos neste jogo, passar por diferentes momentos, sem bola, a sermos pressionados, transições difíceis de travar, tentar ter equilíbrio. Ter atenção a estas transições ataque-defesa, é importante que nesses momentos percebamos o que temos de fazer de acordo com a identidade da equipa e acho que vamos ter um bom resultado".