Clima até já levou ao desvio de voo
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A necessidade de interromper ou reagendar jogos no reduto do Nacional está longe de ser novidade no panorama nacional. A partida de ontem foi o segundo caso do género esta época, depois da receção dos alvinegros ao Benfica, a 6 de outubro de 2024, ter sido suspensa ao minuto oito e retomada a 19 de dezembro. Ao todo, a contagem de jogos adiados na Choupana vai em 18, três dos quais a envolver o FC Porto.
No dia 13 de janeiro de 2015, era Lopetegui o treinador dos dragões, o nevoeiro obrigou Jorge Sousa, árbitro já retirado, a interromper a partida duas vezes antes de confirmar, para lá dos 80’, o adiamento para o dia seguinte. Os dragões venciam por 2-1 e conseguiram segurar a vantagem na manhã seguinte, altura em que foi concluído o encontro. Já a 25 de fevereiro de 2018, foi o FC Porto B a ver um jogo na Choupana ser adiado para 7 de março, novamente devido ao nevoeiro.
Houve mais um imprevisto noutra viagem dos dragões à Madeira, também em 2014/15, mas em outubro. Os azuis e brancos tinham jogo marcado com o União para 31 de outubro, mas ventos fortes desviaram o voo portista para Porto Santo. Só se jogou a 2 de dezembro e o FC Porto goleou (4-0).
Dragões agradecem lealdade
O FC Porto emitiu um comunicado a lamentar “os transtornos causados pelo adiamento” do jogo com o Nacional “aos sócios e adeptos que se deslocaram à Madeira”.
“O clube agradece a lealdade e a dedicação da massa associativa, reconhecendo a importância da mesma e do apoio de todos os portistas na luta pelos objetivos em disputa até ao final da temporada. Ciente das dificuldades logísticas causadas por este adiamento, o FC Porto espera poder contar com a presença do maior número de Dragões quando o encontro for reatado”, lê-se na nota publicada no site.