Luís Folhadela recorda com mágoa os acontecimentos da fatídica assembleia geral, que acabou por deitar por terra a discussão da proposta de alteração de estatutos.
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Membro do Conselho Superior cessante e novamente candidato ao órgão consultivo do FC Porto, pela Lista D, Luís Folhadela acredita que, “num contexto e clima diferentes”, a proposta de alteração de estatutos que acabaria por ser retirada na sequência dos acontecimentos da Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023 teria sido aprovada.
“Tenho muito orgulho, enquanto conselheiro, de ter aprovado aqueles estatutos e acredito que uma proposta similar veria a luz do dia se fosse hoje. Estaria livre deste clima [eleitoral], seria discutida como merece e validada”, afiançou, em declarações a O JOGO.
A fatídica AG, de resto, motivou sentimento de “profunda tristeza" em Luís Folhadela, que viu a reunião magna decorrer sob clima de “taticismo eleitoral”.
“Senti profunda tristeza por ver sócios a bater em sócios, uma enorme revolta, porque a história do Porto é uma história de luta, de defesa e conquista da liberdade. A proposta dos estatutos foi um trabalho memorável, que reuniu pessoas de todas as tendências, foi aprovado unanimemente por membros de todas as listas e acabou por ser envolvida naquele clima de discussão e taticismo eleitoral, onde as pessoas se esqueceram do verdadeiro motivo para a realização daquela AG”, acrescentou.