Os recém-promovidos Moreirense e Penafiel anularam-se, ao empatarem 0-0 em Moreira de Cónegos, resultado que penaliza duas equipas esforçadas mas pouco atrevidas.
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Com o mesmo "onze" que defrontou o Benfica (derrota na Luz por 3-1 na última jornada), o Moreirense procurava regressar às vitórias, que lhe fogem desde a primeira jornada (1-0 na Madeira frente ao Nacional), mas continuou a desperdiçar e soma, assim, o terceiro empate consecutivo em casa (0-0 com o Braga, segunda jornada, e 1-1 com o Rio Ave, quarta).
Já o Penafiel queria sedimentar o caminho iniciado na última jornada, quando, na receção ao Vitória de Setúbal (vitória por 2-0), conquistou os primeiros pontos no campeonato, pontos importantes para "fugir" aos lugares de despromoção.
A equipa de Penafiel até começou melhor, muito graças a uma maior organização face ao clube de Guimarães, mas, com o aproximar da primeira meia-hora, os papéis inverteram-se.
O conjunto agora orientado por Rui Quinta - que substituiu Ricardo Chéu à quinta jornada - começou por atacar com mais consistência e saia com mais rapidez em contra-ataque, enquanto o Moreirense, sobretudo no primeiro tempo, tendo ganho velocidade no segundo, parecia "refém" de lances de bola parada.
No segundo tempo, o Moreirense assumiu o controlo do jogo, remetendo a equipa penafidelense para o seu meio-campo. Aliás o técnico do Penafiel decidiu mesmo apostar na entrada de um homem com caraterísticas mais defensivas, o colombiano Quiñones.
Ainda que mantendo o registo "esforçado", ambas as equipas, as duas recém-promovidas ao principal escalão do futebol português, protagonizavam um jogo sem muito interesse no que ao espetáculo diz respeito.
Os minhotos estiveram mais perto do golo, mas a bola teimou em não entrar, às vezes valendo ao Penafiel mais a sorte do que a atenção, como foi o caso do remate de João Pedro ao poste (63 minutos).