Para Vítor Catão foi pedida a prisão domiciliária
Corpo do artigo
O Ministério Público (MP) pediu, esta terça-feira, a prisão preventiva de Fernando Madureira, o líder da claque dos Super Dragões, detido no âmbito da Operação Pretoriano, segundo noticia o Jornal de Notícias.
Para Vítor Catão foi pedida prisão domiciliária.
O Ministério Público considerou que Vítor Catão foi aliciado pelo líder da claque dos Super Dragões e, por isso, aplicou medidas de coação diferentes.
O MP quer ainda que Tiago Aguiar, funcionário do FC Porto, e António Moreira de Sá respondam por ofensas à integridade qualificada no âmbito da lei do desporto e pede a proibição de contactos entre ofendidos e arguidos.
No caso de Sandra Madureira, mulher do líder dos Super Dragões, o MP não considera necessária uma medida restritiva da liberdade, porém, acredita que esta não teve um papel apenas secundário nas agressões que aconteceram durante a assembleia-geral do clube, pedindo a interdição do seu acesso a recintos desportivos.
Considera a procuradora que Sandra Madureira deve ficar impedida de estabelecer contato com os restantes arguidos, à exceção do marido, e ainda proibida de tratar de assuntos relacionados com a claque portista.
Para Vítor Aleixo e o filho, o MP pede, além da proibição de contatos com os demais suspeitos da Operação Pretoriano, apresentações semanais às autoridades e interdição de acesso a recintos desportivos.
No caso do oficial de ligação do FC Porto aos adeptos, Fernando Saul, o MP considera que este deve apenas ficar sem a possibilidade de contactar os demais suspeitos.