O dia de segunda-feira foi agitado e há muito para contar num defeso dominado por Sporting e Famalicão. Paulinho, João Pereira e Matheus Reis animaram o fecho.
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A mudança mais bombástica deste mercado foi protagonizada por Paulinho que, no dia do encerramento da janela, mudou-se do Braga para o Sporting a troco de 16 milhões de euros.
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Os leões não se ficaram por aqui e aumentaram as opções nas laterais com o regresso de João Pereira e com a concretização da novela Matheus Reis, ex-Rio Ave. O internacional português rescindiu com o Trabzonspor e rumou a Alvalade, de onde saíram Ristovski, Ilori, Borja, Sporar, Rafael Camacho, Pedro Marques, João Silva e Pedro Mendes.
Borja e Sporar fizeram o caminho inverso ao de Paulinho e mudaram-se para a Pedreira, que viu ainda chegar Lucas Piazon e Cajú (após empréstimo), e de onde saiu também Schettine.
No Benfica, as semanas de mercado não foram tão agitadas como no rival da segunda circular, mas há mexidas a registar: Lucas Veríssimo foi comprado ao Santos e Ferro, Todibo e Ferreyra disseram adeus ao Seixal. Do quarteto que ocupa as primeiras posições do campeonato, o FC Porto foi o que menos mexeu, não havendo qualquer contratação. Nakajima foi emprestado ao Al Ain.
A janela fechou e Sporting e Famalicão foram os clubes que mais se movimentaram. Os leões reforçaram-se com três nomes bem conhecidos e os minhotos renovaram a "frota" com dez entradas
Em Famalicão, pelo contrário, foi um autêntico entra e sai de jogadores: dez contratações e cinco saídas fazem dos minhotos o clube que mais se movimentou neste mercado. Os famalicenses foram, a par do Sporting - que conseguiu colocar alguns jogadores que não contavam para Rúben Amorim -, os reis deste mercado. O vizinho V. Guimarães foi mais discreto, tendo contratado apenas Rúben Lameiras. Ouattara e Rincón fizeram as malas.
Na II Liga, e como em equipa que ganha, não se mexe, o líder Estoril reforçou-se apenas com João Mendes. O candidato Feirense surpreendeu com o reforço de peso Diogo Viana, enquanto a Académica garantiu a chegada de três jogadores. Cova da Piedade, Casa Pia e Vilafranquense foram os que mais contrataram no segundo escalão, onde a grande maioria dos negócios se fizeram a custo zero.