Super Dragões revelam a sua a versão do sucedido no voo entre Porto e Istambul e que para quatro membros da claque terminou com a expulsão do avião em Roma.
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"Durante o voo ocorreu uma discussão com um outro passageiro, na qual se viram envolvidos quatro ultras. Uma discussão idêntica a tantas outras que ocorrem diariamente, mas ainda assim em tom bem menos arruaceiro do que o visto num recente programa desportivo. Mediante o ocorrido, e tendo em conta as apertadas regras de segurança que hoje em dia são impostas a bordo de um avião, o comandante entendeu por bem que os referidos elementos não prosseguissem viagem, tendo decidido aterrar em Roma e chamado as autoridades competentes. Os elementos foram retirados do avião, tendo os restantes passageiros prosseguido viagem, entre os quais, os outros 31 ultras", pode ler-se na página do Facebook da claque portista..
No texto publicado esta segunda-feira, apresentado como sendo um comunicado, os Super Dragões negam também a detenção dos quatro desordeiros. "Mal pisaram solo italiano, foi-lhes informado que a partir dali fizessem o que muito bem entendessem. Ou seja, poderiam seguir no avião seguinte para Istambul, Tel Aviv ou para um qualquer destino de férias", pode ler-se, referindo a claque que, ainda assim, "no regresso de Tel Aviv os quatro elementos serão naturalmente chamados à razão".
A claque do FC Porto aproveita para lançar indiretas aos rivais de outros clubes. "Percebemos que algumas linhas editoriais se preocupem em branquear acontecimentos recentes com outros clubes portugueses, querendo fazer passar a ideia de que se tratam de situações idênticas. Não... nenhuma criança esteve em perigo de vida!".