O guarda-redes tem defendido acima do que era a média e está apostado em vingar a humilhação da primeira volta, na Luz.
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A baliza do Braga parece mais protegida do que nunca esta temporada. Matheus atravessa um bom momento e as recentes visitas ao Mónaco e Portimonense foram paradigmáticas, com o guarda-redes a somar sete defesas em cada jogo, superando largamente a média pessoal de 2,46 por partida.
São indicadores curiosos e, caso se mantenha tal acerto na próxima jornada, poderão significar um amargo de boca para o Benfica, que, na primeira volta, se deparou com um Matheus parcialmente mais tenro, num jogo (à 11.ª jornada) em que o Braga saiu da Luz goleado por 6-1. Nenhum dos jogadores utilizados nessa partida ficou isento de culpas pela derrota pesada, mas o brasileiro também não foi além de três defesas em nove remates enquadrados dos encarnados. Era um Benfica ainda cheio de vigor no campeonato , colado, à distância de apenas um ponto, a FC Porto e Sporting.
O atual Benfica está significativamente mais atrasado na corrida pelo título, mas nem por isso perdeu poder de fogo, à exceção da segunda mão com o Ajax, para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, em que só precisou de um remate para ganhar a partida. Já Matheus revelou-se precioso numa fase em que a defesa do Braga vacilou mais do que é habitual, como se verificou, por exemplo, na visita do Gil Vicente. Na segunda mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, a "muralha" (o cognome que ganhou na Pedreira) suportou a forte reação dos monegascos; depois, também não tremeu em Portimão, segurando no último minuto da partida os três pontos (1-2).
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