Marítimo diz que Liga impede acesso a documentos e explica providência cautelar
Clube madeirense emitiu um comunicado esta terça-feira.
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O Marítimo avançou ontem, segunda-feira, com mais uma providência cautelar junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), desta vez por causa do licenciamento do Boavista nas competições profissionais.
Segundo explicou o emblema madeirense em comunicado, "apenas está a exercer os seus direitos junto do TAD porque os procedimentos adotados pela LPFP na consulta dos processos de licenciamento, mesmo de boa-fé e sem intenção malévola, na prática vêm impedindo o acesso a documentos e informação e, por inerência, aos meios jurisdicionais previstos na lei e regulamentos para se defender."
A SAD madeirense refere ainda que "não corta relações institucionais com nenhum clube ou sociedade desportiva no exercício dos seus direitos, e, muito menos, com a LPFP", vincando que "orienta-se pelos princípios da ética, lealdade, transparência e da verdade desportiva".
Este é já o segundo processo que o Marítimo apresenta contra a Liga de clubes, depois de na semana passada ter também interposto uma providência cautelar no mesmo TAD por causa do licenciamento do Estrela da Amadora.
Recorde-se que o Boavista reagiu anunciando um corte de relações com o Marítimo e a apresentação de uma queixa-crime.
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