Advogado de Vieira e a OPA: "Não foi bem feito do ponto de vista técnico e jurídico..."
Declarações de Magalhães e Silva em entrevista à TVI, na noite desta segunda-feira.
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Críticas: "Há um padrão de investigação criminal da dupla Rosário Teixeira/Paulo Silva na sua relação com juiz Carlos Alexandre. É um padrão que critico profundamente e que constitui o maior descrédito que se pode lançar na investigação. Em quantas situações há tanto alarido à volta de uma detenção e depois o que acontece? É como Miguel Macedo ou Azeredo Lopes." [ndr: nenhum deles chegou a ser detido].
OPA: "O que estava em cima da mesa era criar um modelo semelhante ao do Bayern. O Benfica ficava com a maioria do capital e dois ou três grandes investidores que servisse de guarda pretoriana para defender a SAD e o capital da SAD. Havia já contactos com a Adidas, dois investidores importantes, dos quais um era uma grande seguradora internacional para, com a OPA, se comprar a totalidade de capital que faltava ao Benfica e depois ter esses investidores como tem o Bayern. Mas o modo como foi feito... Não foi bem feito do ponto de vista técnico e jurídico. Muito compreensivelmente a CMVM chumbou a operação."
John Textor: "A Imprensa tablóide e não tablóide diz que foram vendidas 25% das ações por 50 M€ e que Luís Filipe Vieira e José António dos Santos lucraram 30 M€. Mas o que há na realidade é um contrato promessa entre José António dos Santos, que foi comprando ações do Benfica para esse efeito com o homem que está a negociar o Crystal Palace e que tem a maior cadeia de streaming de eventos desportivos nos Estado Unidos [John Textor]. Queria entrar no capital do Benfica trazendo toda essa tecnologia. Havia a possibilidade dele comprar até 25% desse capital até 31 de outubro deste ano. E ele dá como sinal disso um miilhão de euros, não há mais nada e não há venda nenhuma."