Treinador do V. Guimarães fez a antevisão ao jogo em casa com o Santa Clara
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O Vitória não tem sido constante nos resultados na Liga, mas o treinador Luís Pinto acredita que estão a ser dados passos para alcançar a consistência desejada. O treinador vitoriano, na projeção ao jogo de sábado com o Santa Clara (20h30), da oitava jornada da Liga, elogiou a qualidade do seu grupo de trabalho.
"Sinto que temos muito potencial dentro da nossa equipa. O que nos causa revolta e frustração, tem mesmo a ver com a capacidade que vemos na nossa equipa e que por algum motivo ainda não conseguimos ser consistentes e colocar isso em campo em todos os jogos. A qualidade que temos lá dentro, a capacidade que temos lá dentro, a qualidade do grupo que estamos a conseguir criar, faz-nos acreditar que temos a capacidade para sermos muito mais competentes e competitivos do que fomos no último jogo", assumiu, na antevisão ao jogo com o Santa Clara.
"Sentimos que temos capacidade para sermos mais vezes o que fomos nos jogos com o Estrela e Braga e menos o que fomos no Alverca. Temos de evitar ao máximo estes dias menos conseguidos e procurar que o nosso crescimento seja sustentado", acrescentou.
Em igualdade pontual com o Santa Clara, Luís Pinto elogiou o conjunto açoriano, mas quer um Vitória focado na sua identidade.
"Além da qualidade e da grande organização que o adversário apresenta no momento mais defensivo e no pragmatismo que tem nos momentos mais ofensivos, é um adversário que está identificado com as ideias do Vasco e perfeitamente identificado com o que lhes trouxe sucesso num passado recente", recordou.
"Mas o que sinto que é mais necessário é focar-nos em sermos mais consistentes ao longo do tempo e termos uma maior maturidade para percebermos que aquilo que fomos capazes de apresentar em alguns jogos, temos de ser capazes de apresentar em todos os jogos. Essa maturidade tem a ver com aquilo que queremos ser enquanto equipa. Temos de nos dedicar ao jogo de forma muito vincada, de procurar conquistar duelos, de conquistar primeiras e segundas bolas, de ter capacidade de critério quanto temos bola e ser pragmáticos a visar a baliza do adversário. Temos de estar muito focados naquilo que queremos crescer enquanto equipa e naquilo que queremos ser enquanto equipa", acrescentou.
Questionado se apresentaria mudanças no onze, após o desaire e a pobre exibição com o Alverca, o treinador não foi claro.
"Podemos olhar para o jogo de duas formas. No lado mais emocional, temos de perceber que podíamos ter feito muito mais na segunda parte. Mas tivemos várias formas de chegar ao golo, não tivemos foi a capacidade certa para ferir o adversário. Acredito que vamos ser mais fortes. Quanto a mudanças, ou não, tem a ver como olhamos para o jogo e para a organização do Santa Clara. Mas, isso é o que fazemos em todos os jogos. Olhamos para o nosso onze como prioridade e depois para o lado estratégico do jogo.".