Declarações de Luís Freire após o jogo Rio Ave-Arouca (1-0), da quarta jornada da I Liga
Corpo do artigo
A Rio Ave 2024/25: "O segredo tem a ver muito com aquilo que temos conseguido fazer em pouco tempo. Estamos a construir relações uns com os outros e a procurar passar uma mensagem de que temos que dar tudo. Esse é o primeiro ponto do segredo, porque sem isso não íamos conseguir duas vitórias [nas quatro primeiras jornadas]. Depois, estamos a tentar ao máximo desenvolver uma ideia de jogo.
A primeira parte: "Não fomos perigosos na primeira meia hora e era preciso mais paciência em certos momentos com bola. O Arouca estava muito fechado, baixou a linha de cinco [defesas] e pressionava com os três jogadores da frente, enquanto nós tínhamos que levar a bola de um lado ao outro para encontrar espaços e acelerar. Só perto da meia hora é que a equipa começou a soltar-se um pouco. O lance do 1-0 acaba por premiar uma boa reação à perda da bola do João Novais e a desmarcação do Clayton."
A segunda parte: "Na segunda parte, pedimos aos jogadores máxima capacidade para estarem juntos a defender e eles ajudaram-se mutuamente quando a partida estava difícil. O Arouca pressionou e podia ter feito um golo, mas nós também podíamos ter marcado o segundo golo e todos se esforçaram muito. Tivemos seis jogadores no onze titular que se conhecem há 40 dias e os suplentes entraram cheios de vontade de ajudar. Agora, é preciso tempo e tranquilidade para trabalhar."
Estabilidade: "A equipa ainda precisa de estabilidade, mas defendeu bem o resultado. Há que dar mérito, porque é difícil em tão pouco tempo criarmos aqui uma união como aquela que foi vista. Muitos jogadores que foram recrutados [na janela de transferências de verão] têm qualidade acima da média, mas já houve equipas boas no Rio Ave que não conseguiram grandes resultados. Temos de fazer as coisas bem e de ter grandes homens por detrás dos jogadores e é isso que vamos à procura."
Gestão entre Clayton e Ahmed Hassan no ataque: "Precisamos da capacidade deles. O Hassan vai-nos acrescentar qualidade a nível de jogo interior e de apoios frontais. É um jogador finalizador e mexe-se muito bem entre linhas. Pode combinar com o Clayton ou jogar só um deles, mas os dois vão jogar muito tempo e ajudar a equipa. Tenho a certeza de que o Hassan vai querer mostrar outra vez aos rioavistas que tem muita qualidade. O Clayton só tem de continuar a fazer o trabalho dele, que está a ser muito bom".