Mais do que a época sensacional do Moreirense ou sequer sintomas de ansiedade no Boavista, o que o treinador mais receia, na jornada de regresso a casa, é que o pontapé de saída marcado para domingo à noite desencoraje os adeptos
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De regresso ao Bessa, depois de marcar passo em Tondela, com uma derrota que atrasou a equipa na rota da permanência, o que mais preocupa o treinador do Boavista não é o Moreirense, que "poderá ser" a revelação do campeonato, e nem sequer a possível ansiedade axadrezada. "Temos de estar atentos a todos os momentos do jogo, mas, nós já estamos a disputar finais há sete ou oito jogos, os jogadores estão mais familiarizados com este momento. O que me preocupa mais é a hora do jogo, que é às oito e nós queríamos uma casa cheia", admitiu Lito Vidigal, este sábado, em conferência de imprensa.
"Os adeptos têm sido muito importantes nas nossas vitórias", recordou Lito Vidigal, numa alusão aos recordes de assistência das mais recentes jornadas no Bessa, resultado de uma política de bilheteira diferente, com entrada gratuita para os sócios do Boavista, oferta de convites (quatro e seis por associado, de acordo com a categoria) e o preço simbólico de um euro para o restante público.
Para o treinador, o impacto desta prática dentro do relvado é tremendo: "Os adeptos têm sido muito mais do que o 12º jogador. Trazem uma energia positiva, apoiam, dão força, energizam a equipa e nós temos conseguido estas vitórias em casa mesmo por essa força. E, sendo o jogo às oito horas da noite, há mais dificuldades na deslocação ao estádio".
"Estou aqui para apelar aos sócios para que neste jogo, sem exceção, estejam presentes. Façam sair cá para forma a alma boavisteira, porque uma vitória neste jogo deixa-nos numa posição muito, muito confortável", pediu.