Lage usou termo do "ketchup" com Pavlidis: "É a simplicidade em pessoa"

Análise: “Antes de mais, falar do desempenho dos adeptos. Até agora, quando os jogadores menos utilizados foram treinar, eles estavam a apoiar e foi um apoio fantástico durante e até ao final do jogo, com o tempo que estava. Isso foi determinante para a vitória. Penso que quando jogamos com esta qualidade e se marca três golos, sinto que somos justos vencedores, mas há que realçar o trajeto que Vitória tem vindo a fazer, que valoriza ainda mais a nossa vitória. Não tivemos uma boa entrada no jogo com bola, defensivamente e na pressão estávamos no jogo, mas não conseguíamos manter a bola de forma prolongada. Quando isso aconteceu, marcámos um golo. A equipa depois entra no jogo, oportunidades para cada lado, acalmámos os jogadores com posicionamentos diferentes e acho que fazemos uma segunda parte muito melhor. Uma grande defesa do Varela, Trubin também teve grandes momentos, as oportunidades apareceram e nós marcamos num estádio muito difícil e perante uma grande equipa. Três pontos na nossa caminhada”. 

Pavlidis tem 17 golos na I Liga e 13 ou 14 foram nos últimos 11 ou 12 jogos, o que coincidiu com o “hat-trick” contra o Barcelona na Champions. Há ligação? “Não vem daí diretamente, vem sim do trabalho que ele tem vindo a fazer. Nós fomos falando pontualmente sobre esse assunto em setembro ou outubro, quando ele não marcava tanto e era uma questão de ter oportunidades e as coisas começarem a aparecer. Usámos o termo do ketchup com ele e neste jogo até marca um golo num lance bem trabalhado durante a semana e estava em fora de jogo. Ele tem um enorme caráter, é a simplicidade em pessoa, trabalha muito e merece este momento, porque trabalhou para o viver. Há imensa gente a trabalhar, dedicada e que merece mais minutos, mas neste momento tenho de tomar decisões para que, quando tiverem oportunidades, possam mostrar o seu valor”.