Declarações de João Rafael Koehler, candidato a vice-presidente na lista Todos pelo Porto, este domingo, no Auditório da Junta de Freguesia de São Pedro da Afurada
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Receitas do clube: “Precisamos de aumentar as receitas para termos uma equipa altamente competitiva e trabalhar também do lado dos custos. Não será fácil. O FC Porto, ao contrário do que se diz, não tem problema financeiro muito grande. Tem de tesouraria. O FC Porto tem receitas e ativos suficientes para cumprir com aquilo que o sócios estão à espera. Se olharmos para o valor da nossa equipa, que esta subvalorizado nos nossos balanços, vale pelo menos 400 M€. Aumentámos capitais próprios. A outra candidatura diz que isto é folclore e que é uma cosmética, e mais uma vez estão a enganar os sócios. O FC Porto precisa ter capitais próprios positivos para cumprir com o fair play financeiro, porque senão não pode participar nas competições da UEFA. Ou seja, não querem os capitais próprios positivos para proibirem o FC Porto de jogar contra o Manchester City, contra o Atlético de Madrid e contra o Arsenal. É um disparate."
Internacionalizar o clube: “Nós não nos financiamos na bancada, porque está proibida de investir nos clubes. O FC Porto tem honrado com os compromissos, mais cedo ou mais tarde. Temos sempre de pagar a dívida e queremos transformá-la numa que dê menos dinheiro. Estamos a negociar com um fundo internacional para baixar a dívida, para termos uma equipa forte. Somos a única candidatura que apresenta propostas para aumentos da receita. Dizem que vamos à Liga dos Campeões. Vamos sempre. É uma palermice. Às vezes, parece que estamos a ler o ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. Para aumentar receitas temos de internacionalizar o clube.”
Estádio e Casas: “Queremos ter um estádio sempre cheio, vamos ter um papel mais ativo com as Casas. Um estádio cheio, com melhor experiência, o estádio vai valer mais dinheiro e atrair mais publicidade. Queremos criar um banco digital para os sócios. Vamos apresentar com muito detalhe o que vamos fazer e estamos convencidos que em três anos vamos duplicar as receitas. O que nós não contávamos, e agora temos que dizer isso, eu tenho que dizer isto aqui na presença do presidente, é que ao longo desta campanha haja uma candidatura que diz que vai rasgar contratos. O que é que isto significa também? É que ao dizerem isto, as operações que estão em curso, com o FC Porto e os outros clubes, não só a Banca, os investidores retraem-se. Ninguém quer participar num clube quando há candidatos que dizem de peito cheio que vão ganhar e vão rasgar os contratos todos. Isto é prejudicar o clube."