A operação Lex investiga eventuais crimes de tráfico de influências, branqueamento de capitais e fraude fiscal.
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A presença de Rui Rangel no jantar do 15.º aniversário da presidência de Luís Filipe Vieira no Benfica, realizado na quarta-feira no Estádio da Luz, causou polémica - especialmente nas redes sociais -, uma vez que se tratam de arguidos na operação Lex, mas que, segundo apurou O JOGO, deixaram de estar impedidos de contactarem entre si, uma das medidas de coação decretadas no início da operação levada a cabo pelo Ministério Público. Rangel e Vieira não incorreram, assim, em qualquer tipo de contra-ordenação.
Entretanto, esta medida de coação deixou de existir, como esclarece João Nabais, advogado de Rui Rangel, a O JOGO.
"O Supremo Tribunal de Justiça pôs termo à medida. A medida de coação de proibição de contactos foi dada por extinta pelo Supremo", explicou o causídico, dissipando quaisquer dúvidas. Além da notificação do Tribunal que o advogado deu conta, João Nabais revelou também que Rangel já não necessita de solicitar autorização para deslocações ao estrangeiro. Esta era outra das medidas impostas que cessou.
A operação Lex investiga eventuais crimes de tráfico de influências, branqueamento de capitais e fraude fiscal.