O Aves, detentor da Taça de Portugal, defronta no sábado o Cova da Piedade e o treinador dos avenses assumiu o desejo de voltar a repetir a proeza.
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Pressão e responsabilidade por defender o troféu: "As duas coisas estão associadas. Há uma maior responsabilidade pois temos que saber defender e honrar o troféu e tudo faremos para poder passar a eliminatória. Quando se vive aqueles momentos que vivemos no Jamor, dá uma saudade e uma vontade de querer lá voltar. Tudo faremos para chegar o mais longe possível nesta prova. Se o mais longe possível for a final, então será excelente".
Cova da Piedade tem tradição de ser tomba-gigantes: "Todos sabemos qual é o real valor das equipas da II Liga. O Cova da Piedade tem jogadores que eu já treinem em vários clubes, jogadores que têm muita experiência e num jogo a eliminar tudo é possível. Sabemos que o fator casa é, muitas vezes, determinante nas eliminatórias e nós temos consciência destas dificuldades. Agora, pretendemos fazer um jogo positivo, ter o controlo do mesmo, mas prevejo muitas dificuldades".
Detentor do troféu moraliza os adversários?: "É verdade e prova disso é que vocês, comunicação social, fazem reportagens com as equipas contra quem o Aves vai jogar. Para além da motivação que o Cova da Piedade tem por ir defrontar uma equipa da I Liga, tem o acréscimo de poder jogar frente ao detentor da Taça de Portugal".
Paragem foi boa ou má para o Aves?: "Posso dizer que foi boa e má. Estávamos preparados para esta paragem. Fizemos dois jogos-treino para manter o ritmo só que, por um lado, não houve campeonato e nós vínhamos de duas vitórias seguidas. Por outro lado, a paragem deu para recuperar vários jogadores que estavam com problemas físicos".