Águia registou desaire na visita ao Bessa em 2020/21 e perdeu a liderança, à qual não mais voltou.
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A história não entra em campo, mas há avisos influenciadores. Como aquele que o atual plantel do Benfica tem recebido, antes de uma deslocação ao Estádio do Bessa que, na época passada, ajudou a precipitar um desempenho sem êxitos e que contribuiu de forma decisiva para "queimar" o técnico Jorge Jesus.
Os encarnados visitam esta sexta-feira (20h15) o Boavista e há muitos jogadores no plantel que sabem o que custou a derrota, por 3-0, na temporada passada. Foi a primeira a nível interno, mas custou a liderança, assumida pelo Sporting, que nunca mais a largou, tendo o Benfica ficado para trás numa corrida para a qual se armou até aos dentes.
A expressão pinta, neste caso, a estratégia do Benfica em 2020/21, que passou por um reforço nunca visto do plantel. Voltou Jorge Jesus ao clube e com ele foram gastos, logo no arranque, 98,5 milhões de euros.
Antes do Bessa, o Benfica perdeu o caminho da Liga dos Campeões na visita ao PAOK, tendo as águias resistido ao choque e engatilhado sete vitórias seguidas (cinco de campeonato e duas de Liga Europa). Antes do Boavista, despacharam o Standard e Jesus lamentou depois do Bessa não ter mexido mais num onze que, transpondo para as previsões de hoje, apenas deverá repetir Vlachodimos, Otamendi, Vertonghen e Darwin.
A derrota da época passada é um aviso fresco na memória benfiquista, mas olhando aos 14 jogos realizados neste milénio no Estádio do Bessa percebe-se que não é o único. O Benfica apenas venceu cinco partidas, empatou outras tantas e foi derrotado em quatro visitas.
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