Declarações de João Pereira, treinador do Sporting, após a derrota com o Santa Clara (0-1), em Alvalade, na 12.ª jornada da I Liga
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É exagerado dizer que parece haver crise de identidade no Sporting? “Tivemos oportunidades, não foram claras mas está longe de ser uma crise. Dominámos completamente e sofremos um golo que não podemos sofrer, de bola parada, e fomos penalizados por isso. Muito longe de ser crise”.
Assobios em Alvalade, o que diz aos adeptos? “Que foram duas derrotas que nada vão abalar o nosso espírito e vontade de cumprir objetivos. Sinto plena confiança de que vamos dar a volta e dar uma resposta”.
Arbitragem: “Não comento arbitragem, nós temos de ser frios na análise e saber que, mesmo com o que possa ter acontecido, temos de criar mais ocasiões, ser consistentes e fazer golo”.
Na segunda parte lançou Morita por Hjulmand: “O Morten [Hjulmand] já vem de muitos jogos seguidos, na seleção, Amarante, Arsenal... estava já um pouco desgastado e o Santa Clara estava num 5-4-1 e depois apostava nas transições. Como o Morten era quem estava mais perto do avançado deles, sentimos que em qualquer transição podia ser perigoso. Morita entrou bem, conseguiu matar duas ou três transições e era esse o objetivo”.
Sentiu-se nervosismo fora de campo, para além de dentro. Ambiente nas bancadas prejudicou a equipa? “Eu senti foi apoio e até tenho na memória bastante claro, aos 82 minutos, o estádio a cantar e a apoiar. Os adeptos apoiaram a equipa do início ao fim e é normal que no final, depois de duas derrotas seguidas, manifestem desagrado, é bastante normal”.