Gustavo Assunção concedeu uma entrevista à página de Twitter "Breaking the Lines". Na terceira parte falou dos tempos com Simeone, no Atletico Madrid, e do trabalho de João Pedro Sousa
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Jogar na mesma posição que o pai: O meu pai é um exemplo como pessoa, principalmente, e depois como profissional. Sempre quis, desde pequeno, ser jogador como o meu pai e seguir a vida que ele tinha. Quando eu era pequeno, bem já sou pequeno, mas quando era mais pequeno jogava a extremo, também joguei a lateral, a central, a número 10 e um dia com 15 ou 16 anos fui treinar com a primeira equipa do Atletico, com o Simeone, e no primeiro treino roubava bolas a toda a gente e foi o Simeone que me converteu a 6, porque eu era 10, jogava atrás do avançado e fazia golos. Agora é tudo ao contrário.
Treinos com Simeone: A minha experiência com o Simeone foi fantástica. Aprendi muito com ele, porque me ensinou outras formas de ver o futebol. Partilho a ideia dele se morrermos por ele, ele vai morrer por nós. Todos os treinos têm a exigência no máximo, é preciso correr muito e isso só te faz crescer.
João Pedro Sousa: A primeira temporada foi de sonho, tudo corria bem e 90 por cento do mérito foi do João Pedro Sousa. Como pessoa é nota 10, um amigo 10, um treinador 10, um pai 10. Não tinha um jogador que não gostasse e não o respeitasse. Passou a ser um pai para mim no futebol, porque nunca tinha jogado profissionalmente e o João Pedro Sousa deu-me uma oportunidade. Sou-lhe eternamente grato.