Gustavo Assunção concedeu uma entrevista à página de Twitter "Breaking the Lines" e falou da luta pela Europa na época passada, passando pela disputa pela permanência, na temporada agora finda, e pela saída de João Pedro Sousa
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Luta pela Europa em 2019/20: Estava 2-3, foi um balde de água fria, eu tenho as imagens na cabeça toda a gente a chorar, o mister, o presidente, o treinador, o Idan Ofer, o Amit, todos a consolarem-nos e todos a chorar porque escapou-nos entre os dedos. Foi bastante difícil. Na minha cabeça estava triste pela equipa, e achava que toda a gente ia estar como eu. Voltámos para Famalicão e estava cheio de gente a cantar, a animarem-nos num momento de tristeza e ali percebi que o Famalicão é uma família. Num momento triste, agradeceram-nos pela época e foi um momento muito bonito que vou lembrar para sempre na carreira.
Luta pela permanência: Em dois anos passei do 8 ao 80. De estar a lutar pelo primeiro, segundo e terceiro lugar com FC Porto, Benfica e Sporting, para no outro ano estar a lutar para não descer de divisão e é muito melhor estar lá em cima do que lá em baixo. Com muito trabalho conseguimos superar e o final é que conta, o início já esquecemos [risos].
Saída de João Pedro Sousa: A saída do João Pedro Sousa foi muito complicada para mim. Não fomos à Liga Europa por um ponto, as coisas esta época não corriam bem, esta época lesionei-me duas vezes e fiquei com o sentimento de que podia ter ajudado mais o João Pedro e o Famalicão e para mim foi muito triste da maneira como saiu, porque devia ter saído homenageado por tudo o que ele fez. Alguém tem que pagar e as coisas caem sempre para o treinador, mas a culpa é de todos.