Declarações de João Mário, reforço do Besiktas, aos meios oficiais do Benfica, depois de oficializada a saída
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Percurso no Benfica: "Incrível. Foi um prazer ter estado no Benfica. O clube conseguiu dar-me um estatuto incrível, atingi o meu máximo como jogador no Benfica. Tenho pena de não ter conseguido completar o jogo 150, mas estou muito orgulhoso do meu trajeto no clube, e foi um prazer vestir a camisola do Benfica."
Último jogo de águia ao peito: "Foi um jogo… É um bocado especial para mim, pela negativa, porque obviamente sabemos que – e eu tive vários momentos bons, vários momentos maus aqui, neste relvado, neste estádio – sempre tentei dar o meu máximo. Acredito que muitas vezes as pessoas reconheceram isso, e eu também tratei de agradecer-lhes por isso. Esse jogo foi especial porque senti que existia uma carga muito grande, negativa e pessoal, e acho que, quando assim é, é um momento em que muitas vezes nós percebemos que é para encerrar um ciclo. Obviamente não foi só por esse jogo, por esse momento, mas foi um momento decisivo e determinante para o resto da minha história com o Benfica."
Fala em "misto de sentimentos": "É um misto de sentimentos. É um pouco… um pouco injustiçado, direi, porque sei o quanto dou – dentro e fora do campo – ao clube. Obviamente, muitas vezes as pessoas não veem o trabalho invisível, e que eu sei que o faço, e que dei muito. Portanto, senti-me um pouco injustiçado porque acredito que, quando és assobiado pelos teus próprios adeptos, tem de haver uma razão muito forte. E acredito que nesse jogo não existiu nada muito forte para justificar o que aconteceu. Mas, como digo, nós somos humanos, e as pessoas também são humanas. Não guardo rancor nenhum. Acho que muitas vezes as pessoas têm de se expressar da forma como querem e sentem, como eu também o faço, e também consoante aquilo que são os acontecimentos, de tomarmos decisões. E, para mim, foi um momento determinante, mas não guardo rancor nenhum."