A central ou a lateral, o defesa não perde a titularidade há nove jogos, resistindo à rotatividade
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Reforço que muito agradou a Carlos Carvalhal - chegou no fecho do mercado com Yuri Ribeiro, Gharbi e Guitane - João Ferreira veio para se fixar no onze do Braga, oferecendo presença, competência e galhardia aos guerreiros, respondendo como lateral-direito, dentro da vocação natural, ou como central, em momentos em que é exigida ao treinador maior ginástica de soluções, criatividade e capacidade para ajustamentos táticos.
Emprestado pelo Watford, o defesa formado no Benfica que atuou na Udinese na última época, tem exibido de jogo para jogo enorme desenvoltura, evidenciando as bases competitivas trazidas de um ano no Calcio.
Já com dez jogos feitos, nove como titular, estatuto que agarrou e não mais largou, ao assumir o onze na Choupana, na vitória por 3-0 sobre o Nacional, João Ferreira vai entrando no núcleo duro dos guerreiros e resistindo até à rotatividade imposta por Carvalhal em algumas posições. As faixas laterais demoraram a ganhar vigor esta temporada, Víctor Gómez perdeu algum do fulgor que se lhe vira nas primeiras duas épocas, aparecendo João Ferreira no momento certo a fazer-se opção com encaixe imediato.