Médio foi decisivo frente ao Marítimo e o ex-companheiro João Pedro vê nele condições para se afirmar como titular. Há mais a considerar para além da boa meia distância.
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O míssil de Janvier, que valeu ao Vitória de Guimarães um precioso triunfo na Madeira, frente ao Marítimo, depressa foi registado com satisfação na Turquia. João Pedro, atualmente no Bursaspor, não perde pitada dos jogos dos minhotos e garante que a boa meia distância do médio francês, de quem foi companheiro na equipa B, não é tudo.
"Só o Luís Esteves rivalizava como pé-canhão nos bês, mas a bola ganha perfume com o Janvier. Sabe quando tem de acelerar, pausar o jogo e arriscar entre linhas. Gere muito bem os momentos do jogo", assinalou o avançado, recordando ter beneficiado de "várias assistências" do campeão europeu de sub-17, em 2015, formado no Rennes. "Normalmente, os lances de perigo começavam nos pés dele", juntou.
A cumprir a terceira época consecutiva ao serviço do Vitória, Janvier fixou-se de vez na equipa principal, mas em 31 jogos disputados só alinhou de início em sete. "O meio-campo do Vitória está cheio de boas opções e o Pepa até valoriza muito os suplentes utilizados. São jogadores que têm de acrescentar algo à equipa e o Janvier acrescenta. Com tempo, ele vai fazer mais jogos como titular, as coisas vão acontecer naturalmente", estima o avançado, certo de que médio-ofensivo já comunica facilmente com os companheiros "em português". "Também ajuda. Quando chegou, eu até me desenrascava a falar com ele em francês. O meu pai trabalhava em Nice e, em criança, eu ia lá regularmente", explicou.