J. Marques e a condenação de Orlando Figueira: "Magistrado investigava um cliente que o convidava para a Luz"
Diretor de comunicação reagiu à divulgação de novos e-mails esta semana e lembrou a condenação do procurador Orlando Figueira
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No programa "Universo Porto da Bancada", Francisco J. Marques falou nos e-mails divulgados esta semana, entre Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira para a criação de uma "task force".
"Destas novas notícias publicadas nos últimos dias, destacava a criação da "task force" para o domínio do futebol português. Convém recordar que era um plano, criado em 2011/12 a cinco anos para obter controlo das instituições e permitir o sucesso desportivo do Benfica. E teve-o durante quatro épocas e percebemos que foi à custa de uma série de trafulhices que estão sob investigação. Foi nessa altura que foi criado o Polvo", contou o diretor de comunicação.
J. Marques lembrou ainda o caso de condenação do procurador Orlando Figueira. "O Benfica tem uma tendência para estar metido em tudo o que é problemático, acaba por estar ligado ao caso do Orlando Figueira, o magistrado que foi condenado a 6 anos de prisão por corrupção passiva, na altura estava a investigar o Álvaro Sobrinho, que era representado por João Rodrigues, que, sabe-se agora, convidava o mesmo Orlando Figueira para o Estádio da Luz. Ou seja, o magistrado investigava um cliente que o convidava para a Luz", acusou.
"O Benfica atrai todos os problemas, está metido em tudo o que é trafulhice. E percebeu-se também que Luís Filipe Vieira tinha de validar todos os convites e isso deixa cair por terra a tese de que não conhecia", concluiu.