"Importante é os jogadores não sentirem que as oportunidades são únicas"

Disse que os jogos da Taça são sempre difíceis. A equipa já tem a união e dinâmica que pretende? “União sim, penso que deram um passo significativo. Sinto-os mais comunicativos entre eles e também de realçar que muitos jogadores chegaram quando cheguei e foram muito bem integrados. A dinâmica é um processo, este foi o sexto jogo que fizemos e é olhar para trás e perceber que não competimos num longo período, preparámos este jogo com um jogo-treino com os jogadores disponíveis. A dinâmica é continuar o processo, perceber o que fizemos bem e o que mais desejo é que a equipa o repita. Numa palavra, é consistência. Quero que os jogadores percebam o exemplo que trabalhámos esta semana, a equipa técnica olhou com seriedade para este jogo e é nos pequenos hábitos que fazemos esse caminho de consistência. Essa é a minha exigência, sermos consistentes, porque assim vamos repetir mais vezes o que fazemos de bom”. 

Schjelderup jogou atrás do avançado e não nas alas: “Sim, teve uma entrada muito boa. Tentámos jogar com dois homens ali, na primeira parte com Benji [Rollheiser] e Zeki [Amdouni] e depois com a entrada do Schjelderup. Amdouni fez um jogo muito bom na seleção [suíça], jogou na direita e na esquerda. Ponderámos deixá-lo de fora, mas resolvemos trazê-lo para jogar 45 minutos. O mais importante é os jogadores não sentirem que as oportunidades são únicas, são de crescimento e, independentemente de não correrem bem, o que não foi o caso, elas vão aparecendo”.