Técnico não quer perder o extremo e pediu a Varandas para travar negociações com clubes de Inglaterra. SAD queria 20 milhões.
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O Sporting, garantem os seus administradores, não está em saldos, mas as boas oportunidades de negócio, num contexto de necessidades financeiras para cumprir com dívidas e investir no futebol, são sempre bem vindas: no caso do nosso protagonista - Jovane - não é diferente, pois como O JOGO noticiara ainda antes do defeso, o extremo estava na montra dado o grande final de época que protagonizou sob o comando de Rúben Amorim, o mesmo que agora... o quer fora da estratégia de mercado da SAD liderada por Frederico Varandas.
A oito dias da estreia oficial na época, o treinador do Sporting já poucas dúvidas tem sobre a preponderância que o futebolista nascido em Cabo Verde, mas já naturalizado português, pode ter na manobra desportiva do leão em 2020/21, pela evolução demonstrada na pré-temporada, onde cumpriu à risca o que lhe foi pedido, mas também pelo maior compromisso com a equipa, ao perceber quando devia utilizar o que o destaca, a imponência física, capacidade de explosão e sentido de baliza.
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Mais: Jovane, acredita Amorim, é um futebolista que encaixa em qualquer uma das três posições mais adiantadas do seu 3x4x3, que experimentou nos cinco particulares que os verdes e brancos realizaram na preparação; por último, a maturidade: a atitude de Jovane, outrora visado por alguns comportamentos menos profissionais, ainda na altura de Marcel Keizer, deu vários passos em frente, permitindo-lhe mostrar tudo o que está para trás neste texto, pois ouviu, tal como já escrevemos, os conselhos do seu técnico, que já comunicou à estrutura do futebol que o quer neste plantel. Não existindo cenários definitivos, Rúben considera o jovem formado em Alcochete determinante no leão.
O parceiro Jorge Mendes
Recuando até final da última época, recordamos que o Sporting procurou, numa primeira instância, colocar o jogador em Inglaterra por 15 milhões de euros, contando para isso com a ajuda de Jorge Mendes, parceiro assumido da administração da SAD. Face ao crescimento rápido e às exibições vistosas, o número acabou por escalar para os 20 M€, pois acreditou Varandas que tinha ali um produto em bruto, pronto a explodir e que encaixaria que nem uma luva numa equipa da Premier League. Houve, apurou O JOGO, contactos com alguns emblemas, mas nenhum se mostrou disposto a pagar a pronto aquilo que os verdes e brancos pretendiam, preferindo, em respostas, empréstimos com opções de compra, aí sim, nas cifras fixadas pelos leões.