"Há muita coisa que o Gyökeres tem de melhorar. Ele joga da mesma maneira contra um central lento ou rápido"
Declarações de Rúben Amorim após o jogo Sporting-Boavista (6-1), a contar para a 26.ª jornada da I Liga, realizado no Estádio José Alvalade, em Lisboa
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Sobre o jogo: “Na primeira parte, senti que o estádio esteve tranquilo. Falhámos algumas vezes, mas senti que as pessoas confiavam que íamos dar a volta. O golo antes do intervalo foi muito importante e depois, na segunda parte, não deixámos criar nada ao Boavista. O Boavista começou a cair fisicamente e os nossos avançados continuaram com boas ruturas a toda a hora. Vitória justa, conseguimos voltar a marcar golos, mas sofremos um talvez na única oportunidade do Boavista."
A goleada: "Às vezes os golos aparecem, outras vezes não. O Paulinho tem feito mais golos e tem jogado menos tempo. Tem jogado talvez num papel mais difícil para ele, por estar sempre descaído para um dos lados, o que limita a capacidade dele jogar. Dá-nos muito e é um jogador muito importante para nós."
Os reforços: "Ser esta a equipa mais difícil de bater não podemos considerar, porque na primeira época tivemos apenas uma derrota, quando já éramos campeões, mas jogávamos de uma forma que não era sustentável para uma equipa grande e tivemos de dar o passo a seguir. Temos já trabalho de trás e fomos arranjando soluções para os jogadores que saíram. Tivemos sorte nos jogadores que trouxemos, o avançado mudou a nossa equipa e o Morten [Hjulmand] é melhor do que pensávamos. Acho que ainda temos alguns problemas defensivos, mas também considero que defendemos melhor agora."
Sobre Gyokeres: "Há muita coisa que o Gyökeres tem de melhorar. Ele joga da mesma maneira contra um central lento ou rápido. Tudo o que faz na I Liga portuguesa, ele faz contra a Atalanta. No entendimento do jogo ainda pode melhorar. Falta-lhe ainda a reação defensiva e todos os treinadores olham para isso. Há muitos pequenos pormenores em que pode ainda melhorar, mas dá-nos muito. Estica sempre a equipa, deixa-nos descansar, ganha faltas e, muitas vezes, as outras equipas têm de substituir os centrais por terem amarelo ou por estarem cansados."