Rui Borges, treinador do Sporting, fez a antevisão ao clássico em casa do FC Porto, marcado para as 20h15 de sexta-feira e relativo à 21.ª jornada da I Liga
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Gyokeres na última vez começou no banco, depois entrou e mudou tudo, com dois golos num minuto. Admite levá-lo? Pode ser arma secreta? "Admito que sim, que posso levá-lo, como posso não o levar. É muito o dia a dia. Feliz pelo que o Harder tem feito na ausência do Víktor, que é um jogador muito importante, para nós e para o futebol português. Harder tem dado resposta a a essa ausência. Eu quero te-los e espero que seja o mais rápido possível. Se for para 30 é para 30, se for para 80 ou 90 é para 90. É sinal de que está cem por cento bem em termos físicos, mas acima de tudo quero tê-lo."
O facto de Rui Borges conhecer melhor o campeonato português do que Anselmi pode dar vantagem ao Sporting neste jogo? "Muito honestamente não. Em termos estratégicos é até mais dúbio para nós. O treinador que entrou mudou o seu sistema, tem mudado, procura as suas dinâmicas e leva-nos a ficar mais em dúvida em relação a algumns momentos do jogo,em alguns comportamentos padrão do adversário e por isso torna-se mais difícil para nós naquilo que é a analise e que é a estratégia do adversário Por isso o nosso foco está muito mais naquilo que poderemos fazer, do que naquilo que o FC Porto pode apresentar. Nesse sentido estratégico o FC porto está um pouco mais à frente porque já sabe minimamente como joga o Sporting. Nós pelo contrário, nesse aspecto, ficamos sempre um pouco na dúvida. É preparar ao máximo a equipa para aquilo que são os comportamentos base para sermos fortes e continuar a ser o Sporting que temos sido."
O que um lesionado prefere, entrar de inicio ou entrar já com os adversários desgastados? O Rui já foi jogador, o que acha disso? "Isso é difícil, é uma discussão de bar. É a ideia de cada um. Não ligo muito a isso. Eu foco muito é no que é a estrutura do Sporting, que é muito boa. Mas um jogador, mesmo aleijado, quer entrar sempre em campo. Não é só o Viktor, são todos assim. ÀS vezes aos 80 minutos perguntamos ao jogador como ele se sente e ele diz que está bem, mas cinco minutos depois sai porque está com cãimbras. Nós hoje em dia tentamos chamar sempre o jogador à responsabilidade, nesse sentido, de ser honesto. Decidimos como achamos melhor, mas todas as nossas decisões será sempre discutível. Nós fazemos sempre o que é melhor para o atleta."