Gonzalo García, que se estreia em Portugal, falou pela primeira vez como treinador do Arouca, no dia em que começou a pré-época, com os exames médicos
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Escolha do Arouca? "Por muitas razões. Primeiro, porque o Arouca é um clube que trabalhou muito bem nos últimos anos. Um clube humilde, mas está a melhorar e é muito ambicioso. Depois, o campeonato português é muito bom. Eu gosto muito do Portugal como país. Parece-me uma Liga com qualidade, com grandes clubes, com muita competitividade. Acredito que é um lugar perfeito para mim, para continuar a crescer e aprender. Acredito que aqui posso aprender e crescer muito também."
Projeção da carreira: “Acredito que é um campeonato muito bom, é um bom passo. Já estive na Dinamarca como adjunto, estive como treinador principal na Holanda, na Croácia. Gosto também de experimentar coisas e ir deslocando-me um pouco. Estive dois anos na Holanda, dois anos na Croácia.”
O que conhece de Portugal: “Foi um ano um pouco de pausa, estive em Portugal a ver jogos partidos, e gostei do campeonato. Não perguntei a ninguém daqui da Arouca, não me informei muito. Vim, vi o campeonato, vi jogos e gostei. Não preciso que me digam se está bem ou não, eu gostei.”
Projeto: “Para mim, o importante, e o que sempre tentar fazer em todos os lugares em que estive, é ter uma identidade, que as pessoas saibam o que o Arouca quer jogar. Nós gostamos de ter o controlo do jogo, ter a bola, ser ofensivos, ser agressivos. E um bom campeonato é que as pessoas, quando joga o Arouca, digam: 'Este é o Arouca, o Arouca joga isto e fá-lo bem'. E, obviamente, seguir na linha dos últimos anos. Não é fácil, porque fizeram um bom trabalho nos últimos anos, mas vamos continuar. Eu acho que o Arouca é um grande clube, não há muitas pessoas, encontramos facilmente as pessoas, com o Joel, com o Flávio, o dia-a-dia é direto. Eles têm as suas coisas boas, possivelmente em algum momento haja um choque, mas é parte do futebol e eu gosto disso. O Arouca é um clube com grande ambição, eles querem que a equipa jogue bem, que seja competitiva, e é o que eu também quero. A ideia é ter uma equipa proativa, é ser agressiva, ofensiva e ser protagonista.”