Nuno Pimentel orientou o ala, de 17 anos, nos sub-15 do FC Porto e revela que até o utilizava “mais como ponta-de-lança” ou “segundo avançado, num 4x4x2”. “Procura muito a baliza”, descreve
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O filão do Olival continua a alimentar a equipa principal do FC Porto e, em Chaves, Gonçalo Sousa converteu-se no 19.º estreante da “era Conceição” com marca azul e branca. Por outras palavras, antes do extremo de 17 anos, o treinador dos dragões lançou 18 jogadores que cumpriram, no mínimo, o último ano de formação no clube, chegando à equipa principal sem empréstimos pelo meio. Falamos de nomes incontornáveis como Diogo Dalot, Diogo Costa, Vitinha, Fábio Vieira e Francisco Conceição, mas também de alguns mais recentes, como Vasco Sousa e Martim Fernandes, que, ao longo das últimas sete temporadas, entraram de forma mais ou menos notória nas contas de Sérgio Conceição.
Voltando a Gonçalo Sousa, menos de uma hora depois de “atirar” o jovem atacante às feras, o técnico portista lembrou que não dá “rebuçados a ninguém”, mas, segundo o testemunho de Nuno Pimentel, que orientou o ala nos sub-15 dos dragões, o próprio Gonçalo não estava à espera de uma oportunidade caída do céu. Pelo contrário. “Conquistou a estreia graças à qualidade que tem e à associação dessa qualidade à capacidade de ser muito competitivo, resiliente, lutador e destemido. Não tem medo de assumir protagonismo e transforma-se quando entra em campo. Isso tem acelerado os passos na etapa de formação e a ter bons resultados. É um enorme profissional, demonstra paixão pelo jogo e pelo treino. Tem um perfil que, certamente, agrada a Sérgio Conceição, até pela agressividade que mostra com e sem bola. E se há coisa que posso garantir, é que vai lutar pelos sonhos até ao fim”, explica, a O JOGO, o agora treinador dos sub-23 do Santa Clara.