Os dois golos apontados em outros tantos jogos ao serviço da equipa orientada por Rui Jorge apareceram na melhor altura para o avançado que, em Coimbra, ainda procura por melhores dias
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A ida à seleção de sub-21 fez bem ao ego de Gonçalo Paciência. O avançado redescobriu ao serviço da equipa comandada por Rui Jorge a veia goleadora que parecia perdida. Nos dois jogos que Portugal disputou, o ponta de lança apontou outros tantos golos. E se diante da Hungria, em Penafiel, foi titular e assinou o 2-0, na Grécia foi lançado na segunda parte e nem precisou de muito tempo em campo para colocar a bola no fundo das redes adversárias, contribuindo para o triunfo folgado por 4-0 que deixa o conjunto português cada vez mais isolado na corrida para o Euro"2017.
A verdade é que estes dois golos não poderiam ter vindo em melhor altura para o dono da camisola 19 academista. Gonçalo Paciência foi um dos reforços da Briosa para a nova temporada, por empréstimo do FC Porto, sendo mesmo aquele em que os adeptos mais esperanças depositam. Mas as coisas não lhe têm saído da melhor maneira como, de resto, também tem acontecido com a equipa que só na semana passada sentiu o gosto da primeira vitória.
Gonçalo foi titular nas duas primeiras jornadas, mas à terceira ronda perdeu o lugar para Rabiola e desde então nunca mais foi opção para o onze, exceção feita ao jogo da Taça da Liga. É verdade que só não foi utilizado frente ao Rio Ave, mas a pontaria na turma estudantil ainda não está afinada, sendo certo que esse é um mal coletivo, pois a Briosa só marcou três golos em 2015/2016 (dois para a I Liga e um na Taça da Liga) e todos foram concretizados da mesma forma: de grande penalidade. Paciência quer agora recuperar o tempo perdido, por certo a começar já pelo duelo da Taça de Portugal frente à Sanjoanense, encontro onde os academistas tentarão marcar pela primeira vez de bola corrida.