Declarações de Geovany Quenda em entrevista à Sport TV
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Conquista do bicampeonato: “É um sentimento de orgulho de fazer parte da história do Sporting, 72 anos depois conquistar um bicampeonato, para mim é um orgulho. Só queria desfrutar do momento e aproveitar o que estava a acontecer.”
A educação e o balneário: “Somos os mais novos da equipa. A forma como nos receberam, só tenho a agradecer a eles e à equipa técnica, foi muito bom, poucas equipas têm um balneário como este.”
Preparado para deixar o conforto de Alcochete? “O medo que tenho é o de não encontrar as mesmas estruturas, é difícil. Vai ser difícil deixar este balneário, esta equipa, receberam-me bem desde o primeiro dia.”
A confiança a jogar: “Foi a forma como a equipa me recebeu, deram-me a liberdade de fazer as coisas de que mais gosto, de ir para o um para um com o adversário, foi muito importante.”
Momento chave para o título: “Desde o primeiro dia em que chegámos, tínhamos o objetivo de ganhar o campeonato. O Quaresma perguntou-me se estava pronto para ir ao Marquês. No ano passado, ficámos na piscina da academia a festejar. Foi incrível, só quem lá esteve consegue explicar, os adeptos do Sporting são os melhores.”
Sobre Rúben Amorim: "Acho que a equipa estava muito unida, o mister falou comigo no primeiro dia, perguntou-me se estava preparado para jogar nesta equipa campeã, eu disse que estava pronto, mas não estava pronto jogar logo de início no primeiro jogo, como aconteceu. Ficámos tristes quando saiu, mas tivemos de seguir em frente.”
Sobre Rui Borges: “O mister é muito direto, quando tem algo a dizer, diz na cara. A viragem do grupo aconteceu porque tivemos logo um dérbi e ganhámos [1-0 ao Benfica], viu-se a felicidade depois do jogo, foi importante para nós e para o mister.”
Sobre o possível tricampeonato: “Não podemos olhar muito, [o importante] é o momento, temos de viver o dia a dia, mas é óbvio que é um objetivo do clube.”
Estreia na Champions: "Jogámos contras as pessoas que antes só víamos na televisão. Por exemplo, contra o Man. City, eram os jogos que víamos nas televisões, para mim e para a equipa foi um jogo muito importante.”
Quais são as dificuldades de viver na Academia de Alcochete? “Não é fácil para alguns virem de longe, ficarem longe das famílias, das pessoas de quem mais gostam, alguns ficam sozinhos, têm vergonha de brincar com os colegas, às vezes é um pouco difícil. Senti um pouco isso porque o meu pai estava a trabalhar em França, só estava cá a minha mãe, que não gostava de ver futebol porque não gostava de ouvir as coisas ditas na bancada, ela não aguentava. Foram as pessoas que me viram crescer e que estiveram sempre ao meu lado.”
Sobre Hjulmand: “Ele fala português connosco, só fala inglês com o Harder, normalmente ele fala português connosco.”
A final da Taça de Portugal: “Vai ser difícil porque é uma final contra um adversário difícil, acho que vai ser bom.”
Melhor momento da carreira: “Foi agora, no dia 17 de maio [jogo com o V. Guimarães], o dia mais importante da minha vida, senti que o trabalho foi recompensado.”
Sobre quem é melhor jogador da atualidade: “Lamine Yamal”
Sobre quem é o melhor treinador: “Rui Borges. Sabe comunicar com os jogadores.”
Jogador que faz mais maldades / é o mais chato? “O Harder.”
Uma inspiração? “Viktor [Gyokeres], pela forma como ele está sempre disponível para ajudar a equipa.”