O bicampeonato deu outra dimensão à equipa e Geny Catamo diz que o Sporting versão 2025/26 já tem o destino traçado...
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Determinado, vê a equipa empolgada e com fome de títulos. Geny Catamo pica a concorrência, afirmando convictamente que os leões da próxima época já sabem onde vão acabar a época.
O jogador de Alvalade mostra-se confiante nas capacidades da equipa e prevê mais um ano de sucesso. Diz que o segredo dos verdes e brancos é a união do grupo, “uma verdadeira família”.
Onde acha que a equipa pode parar na próxima temporada?
— No primeiro lugar. Vamos parar no Marquês, de novo.
O Sporting tornou-se bicampeão nacional, na sua segunda temporada no plantel. Considera que é o talismã da equipa?
— Digo na brincadeira: ‘quem me dera que fosse assim...’. O segredo tem a ver com a união do grupo. A equipa é muito unida. Formamos uma verdadeira família, isso é o que interessa numa verdadeira equipa.
Qual foi o momento mais importante desta época?
— O jogo contra o Santa Clara... [vitória por 1-0, com golo de Geny Catamo]. Sabíamos que teríamos muitas dificuldades durante o jogo por causa do relvado, da temperatura... e do próprio adversário, que é sempre difícil. Tínhamos de ganhar aquele jogo para darmos um passo muito importante no caminho para o bicampeonato.
Foi alívio um alívio quando o árbitro apitou para o final da partida?
— Não, isso foi com o Vitória de Guimarães, no último jogo. Contra o Santa Clara, tínhamos noção do que estava em jogo. Ao ganharmos demos um passo enorme para o título.
“Preocupados com as lesões”
Apesar das baixas, o extremo garante que a equipa nunca temeu falhar o título.
Catamo frisa que a equipa teve de ser mais pragmática. “Ganhar 1-0 também dá três pontos”, diz
Em algum momento sentiram que poderiam perder o campeonato?
— Não, isso nunca nos abalou, nunca nos tirou o foco.
Nem mesmo quando começaram a ter muitas lesões na equipa?
— Nem quando tivemos muitas lesões na equipa. Isso só nos deixou mais preocupados porque foram jogadores importantes. Falo do Pote, por exemplo. Trata-se de um jogador que faz cinco posições dentro do campo. O Nuno pode fazer três posições... São peças muito importantes, eu só dei esses dois exemplos para que as pessoas tenham noção da importância dos jogadores que estiveram lesionados.
Foi o oitavo jogador mais utilizado do plantel. Marcou sete golos e fez três assistências. Sentiu-se mais decisivo neste campeonato?
— Sim, acho que todos fomos importantes. Olho para mim e sinto que evoluí um bocadinho mais. Fui campeão na época passada, já tenho essa pequena experiência de termos ganho esse título. Tínhamos de passar a mensagem aos novos jogadores do plantel de que as equipas adversárias não iriam facilitar a vida a ninguém. Essa foi a maior dificuldade que todos tivemos. Muitas vezes tínhamos na cabeça a ideia de ganhar por cinco, mas começámos a mudar o chip e a pensar que ganhar por 1-0 também dá três pontos.