"Ganhamos, empatamos ou aprendemos. Aprendemos de vez em quando"

Jogo decisivo contra o St. Gilloise: “Decisivo é quando decide alguma coisa, quando é o fim. O jogo é importantíssimo e pode até ser decisivo pelas circunstâncias e pelos resultados.”

Ainda não ganhou fora na Liga Europa: “Temos de nos reportar ao que está a curto prazo. O que foi há um ou dois meses não tem grande significado para o jogo de amanhã. O que está a curto prazo foi o jogo contra o Estrela da Amadora, num campo difícil e que não estava fácil para jogar. Para o jogo de amanhã, o relvado também não está nas melhores condições, mas isso é igual para as duas equipas. O que fizemos foi um apelo à coesão e a equipa respondeu muito bem ao nível da entreajuda e da amizade. Deram as mãos dentro do campo e deram uma boa resposta. Gostavamos que amanhã dessem sequência ao que fizemos na Reboleira, melhor ainda, porque o adversário é mais forte, tem muita qualidade e que só perdeu um jogo em 16, contra o Antuérpia. É uma equipa muito organizada e bem orientada, com bons jogadores. Como sempre, estamos apostados em lutar pelos três pontos.”

Evolução da equipa desde o último jogo europeu: “Evoluiu essencialmente na coesão, na entreajuda e deram as mãos dentro do campo, particularmente nos jogos fora. Prova disso foram as vitórias no campeonato na Reboleira e contra o Benfica [na Luz], dois jogos extremamente difíceis, com adversários de qualidade diferente. Isso significa evolução e amanhã queremos dar um passo em frente nessa evolução.”

Ganhar ou ganhar: “É sempre assim, nada muda. O Braga quando vai para qualquer campo é para ganhar ou ganhar. Se não fosse assim não teria ganho na Luz e na Reboleira. Também perdemos, mesmo jogando para ganhar ou ganhar. Parafraseando o meu colega Joel, treinador do futsal do Braga, ganhamos, empatamos ou aprendemos. Aprendemos de vez em quando.”

O adversário: “O St. Gilloise é um adversário difícil, uma equipa com bons jogadores, rápida e possante, com uma ideia de jogo bem definida. Vai ser um jogo muito difícil. Temos de utilizar os nosso melhores argumentos para contrariar as dinâmicas deste adversário, que também tem as suas fragilidades, como qualquer equipa. Vamos tentar aproveitar ao máximo para conseguir os três pontos, mesmo tendo consciência que vai ser um jogo muito difícil. Mas vamos à luta, como fizemos nos dois últimos jogos fora para o campeonato. Vamos com tudo para tentar vencer”

Resultado imprevisível: “As duas últimas vitórias fora para o campeonato dão confiança, mas isso, e os últimos 16 jogos que o St. Gilloise, fez amanhã não entram em campo. São duas boas equipas, organizadas e que vão jogar para ganhar. É um jogo de resultado imprevisível e vamos fazer tudo para que a vitória penda para o nosso lado. Acredito que está ao nosso alcance a primeira vitória fora nesta fase da Liga Europa.”

Novo modelo da Liga Europa: “É uma situação nova para todos nós. Tem muitos jogos, jogam uns contra os outros e há uma pontuação muito aproximada entre várias equipas. De repente, pode-se transformar tudo e umas equipas passam para cima e outras para baixo. Pode haver uma rotação muito grande em função de uma vitória. É isso que esperemos que nos aconteça a nós e temos esse objetivo. Espero que essa roleta nos atire para os lugares de cima. Como não temos indicadores do passado, torna-se difícil saber quantos pontos serão necessários e depende muito das equipas que estão abaixo ou acima se pontuam. Se calhar, nos próximos anos vai ser mais fácil dar essa resposta.”

Ansiedade: “Temos ansiedade de fazer um jogo importante, como são todos, porque a seguir temos o Boavista, outro jogo muito importante. Felizmente temos estados em todas as decisões, como aconteceu na Taça da Liga. Tentamos andar o máximo possível em todas as competições. Evidentemente todos os jogos criam alguma ansiedade. Com sentido de responsabilidade, sabemos que temos seis pontos em disputa e precisamos de pontos para passar à fase seguinte.”