Um estudo da FIFPro indica que entre 35 a 38 por cento dos jogadores de futebol chegam a sofrer de depressões, enquanto a média na população em geral se situa sentre os 13 e os 17 por cento.
Corpo do artigo
Os jogadores de futebol profissional sofrem mais de depressão e ansiedade do que o público em geral. Mais de um terço dos praticantes da modalidade - atualmente e no passado - confirmaram sintomas destes males, de acordo com um estudo da Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol (FIFPro).
Dos 826 jogadores analisados, 38 por cento dos profissionais em atividade e 35 por cento dos ex-atletas confessaram terem ter tido problemas em alguma altura das suas vidas, particularmente aqueles que já tinham sido vítimas de lesões graves. Na população em geral, a percentagem situa-se entre os 13 e 17 por cento.
A pesquisa também revelou que os jogadores atuais com três lesões sérias ou mais ao longo da sua carreira, são quatro vezes mais propensos a sofrerem de problemas de saúde mental do que os outros futebolistas.
Clarke Carlisle, presidente do Sindicato de Jogadores de Futebol da Grã-Bretanha, revelou no início deste ano que, devido a uma depressão, tentou cometer suicídio em novembro de 2014.
Os dados foram obtidos em entrevistas com jogadores de futebol profissionais - em atividade e já retirados - de 11 países em três continentes. Mais de metade dos entrevistados jogou em grandes equipas dos seus países durante a maior parte da carreira.