Fran Navarro: "Quando cheguei a Portugal, o meu sonho era assinar pelo FC Porto"
Avançado espanhol foi emprestado ao Olympiacos em janeiro, sem nunca se ter conseguido afirmar de dragão ao peito
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Emprestado em janeiro pelo FC Porto ao Olympiacos, depois de seis meses em que não se conseguiu afirmar de dragão ao peito, Fran Navarro falou esta semana ao jornal Marca sobre a sua cedência ao emblema grego, que na altura era treinado pelo português Carlos Carvalhal, que acabou substituído em fevereiro pelo espanhol José Luis Mendilibar.
“Quando cheguei a Portugal, o meu sonho era assinar pelo FC Porto e ser o seu avançado centro. Surgiu esta opção de um dia para o outro e tive de me adaptar o mais rapidamente possível. O estilo [de Mendilibar] serve-me bem, gosto de pressionar com força... Com Carvalhal já o fazíamos, mas com ‘Mendi’ ficámos ainda mais unidos”, salientou.
O avançado espanhol, de 26 anos, que rumou ao Dragão depois de duas épocas em que apontou 37 golos pelo Gil Vicente, acabou por não ser inscrito pelo Olympiacos na Liga Conferência, onde está em vantagem contra o Aston Villa nas meias-finais (4-2), mas leva cinco golos em 15 jogos na Liga grega, onde ainda se pode sagrar campeão quando lhe restam três jornadas por disputar.
Nesse sentido, Navarro admitiu que espera conseguir terminar esta temporada com motivos para sorrir.
“Se ganharmos os três jogos que temos contra as três equipas mais fortes [PAOK, AEK de Atenas e Panathinaikos], conquistaremos a Liga É difícil, mas não é impossível. Liga Conferência? É uma pena, mas no final só podiam escolher três reforços [para serem inscritos na prova]. Estou a tentar ajudar que ganhemos a Liga, mas oxalá que eles continuem a voar na Europa e que possamos conquistar algum título”, referiu.
De resto, o dianteiro falou sobre os padrões de exigência atribuídos a um avançado de alto nível, dizendo que a confiança é o principal atributo que um jogador dessa posição necessita para singrar.
“Os avançados têm fases. Não podemos marcar em todos os jogos, mas se te derem confiança, como no Gil Vicente, FC Porto ou no Olympiacos, ficas mais solto e os golos chegam mais rápido”, apontou, concluindo com uma palavra sobre a sua adaptação à Grécia: “Iborra, Quini e Mendilibar ajudaram-me imenso e também há vários portugueses num balneário muito unido. Somos uma família e estamos a desfrutar. Os resultados comprovam isso”.
No Olympiacos, militam os portugueses Rúben Vezo, João Carvalho, Chiquinho, André Horta, Gelson Martins, Daniel Podence e ainda o internacional angolano David Carmo - também emprestado pelo FC Porto – e o internacional cabo-verdiano Jovane Cabral – cedido pelo Sporting.
Esta quinta-feira, o atual quarto classificado do campeonato grego, a seis pontos do líder AEK (tem um jogo a mais), recebe o Aston Villa (20h00), depois de ter vencido por 4-2 em Inglaterra, ficando com um pé na final da Liga Conferência, onde a Fiorentina já garantiu lugar.